Os programas incentivados de demissão de funcionários da Celesc, feitos nos anos recentes, e em andamento, consomem R$ 154 milhões do caixa da companhia. É o que mostram números e explicações técnicas no balanço de 2018 da Celesc Distribuição. Em 2016, a saída de 62 funcionários significou custo de R$ 16 milhões à companhia. No ano seguinte, 118 empregados se desligaram, gerando despesa de R$ 69,2 milhões. Em 2018 outros 115 profissionais saíram, devendo a empresa pagar R$ 68,7 milhões. Este movimento de desligamentos espontâneos, alicerçados em vantagens financeiras significativas, ainda vai até julho deste ano, resultando na saída de um total de 201 empregados.
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R$ 500 mil para cada um
Em média, cada um dos ex-empregados da Celesc Distribuição que já foram desligados, recebe mais de R$ 500 mil. Se alguém achou esquisito, aviso: a medida foi tomada para sanear os custos da empresa.
Schulz investe mais
A Schulz, de Joinville, investiu R$ 123 milhões no ano passado; outros R$ 30 milhões no primeiro trimestre deste ano e anuncia mais R$ 60 milhões adiante para elevar capacidade de produção. O presidente Ovandi Rosenstock também conta que vai aumentar o número de empregos, devendo chegar a 3500 anda neste ano.
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O empresário, que dirige a Abimaq em Santa Catarina, cobrou em evento no Ágora Tech Park:
– A indústria precisa de apoio do BNDES. A indústria precisa de mais prazo para poder pagar e juro mais compatível com a realidade mundial.