O ainda secretário de Articulação Internacional do governo do Estado, Derian Campos, está de saída. Entrega o cargo na segunda-feira, dia 1 de junho. Ele é membro do PSL de Joinville e dono de empresa na cidade, com ramificações nos Estados Unidos. A cada semana, ele tem se distanciado do governo. Muito porque o governador se afastou do PSL e tem dado reiteradas manifestações de desapreço. Em fala à coluna, explica a situação da saída.

Continua depois da publicidade

Quais os motivos para a tua saída?

Derian Campos – Eu tive uma conversa com o governador para eu me movimentar para a SDE (Secretaria de Desenvolvimento Econômico) ou para assumir a missão de ser candidato a prefeito de Joinville (pelo PSL). O que não está muito concreto é a missão em Joinville.

O que falta?

Derian – O governo, agora, busca um nome para ser vice do Krelling (Fernando Krelling, atualmente deputado estadual do MDB). Isso não é ideia do partido; não é nem minha, do partido. A ideia do partido é ter candidatura própria. Essa busca por aglutinar apoios, talvez seja essa a vontade do governo.

Continua depois da publicidade

Ir para a SDE é inviável?

Derian – Já tendo conhecimento do governo, e indo para uma posição mais privilegiada em termos de tomar ações eu… seria essencial essa retomada da economia estando à frente da SDE. Sendo de Joinville, tentando levar a mensagem de Joinville para o governo, e vice-versa, eu poderia capitanear um retorno da economia do Estado.

O senhor é um empresário com ligações internacionais.

Derian – Exatamente. A internacionalização vai ser de extrema importância nessa retomada e eu acho que poderia contribuir muito.

E o que vem pela frente?

Derian – Um gesto político talvez não seja a melhor opção num momento de retomada tão crucial que a gente está. Foi isso o que eu defendi. mas a gente sabe que em política tudo pode acontecer. Vamos ver os próximos capítulos.