A XP Investimentos enviou aos seus clientes texto com análise dos efeitos que o resultado das eleições pode provocar sobre os negócios.
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Destaca o documento:
1 . O consumo e bancos devem ter uma performance melhor em um cenário com vitória de Jair Bolsonaro. Neste caso, Itaú, B2W e Localiza seriam nomes que ganhariam projeção.
2. Empresas de commodities e do setor elétrico são mais defensivos e deverão reagir melhor em caso de uma eleição de Haddad. A corretora aponta Vale, Suzano e Engie como destaques nesta situação.
3. Estatais como o Banco do Brasil e Petrobras podem ter um risco-retorno interessante, mas, mesmo assim, os analistas recomendam evitá-las, ou comprar proteção, à medida que podem trazer muita volatilidade à luz do desfecho das urnas.
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Cautela necessária
No ambiente da Bolsa de Valores, a XP traça cenário-base com 90 mil pontos até o final do ano, mas, mesmo assim, recomenda cautela no curto prazo. Este prognóstico pressupõe um comprometimento com as reformas necessárias, que levaria a uma valorização mais longa e sustentável da Bolsa.
No cenário adverso, no qual o candidato eleito demonstre menor comprometimento com reformas, a Bolsa pode rapidamente cair 10% a 15%, para 65 mil/70 mil. A XP lembra que uma potencial convergência ao centro nos discursos dos candidatos, ao longo de outubro, poderia ajudar a reduzir o risco da baixa ou pelo menos conter o movimento.
Parceria com Argentina:
As federações das Indústrias (Fiesc), do Comércio e Turismo (Fecomércio) e das Associações Empresariais (Facisc) assinaram termo com o Consulado da Argentina durante reunião de diretoria da Fecomércio. A iniciativa fortalece a atuação da Câmara Empresarial de Comércio Argentina-Santa Catarina.
– O convênio é extremamente importante para a indústria e para a economia catarinenses. A Argentina é um parceiro comercial muito importante e podemos somar esforços no sentido de ampliar a corrente de comércio bilateral – afirmou o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar.
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SC exportou ao país vizinho US$ 555 milhões no acumulado do ano, até agosto. Os principais produtos embarcados por Santa Catarina no período foram máquinas para aquecimento, papel kraft, revestimentos de ferro laminado, cerâmica e carne suína. O Estado importou da Argentina US$ 882 milhões. Entre os principais produtos da pauta estão carros, polímeros de etileno, alumínio em formas brutas e polímeros de propileno. O cônsul da Argentina em Santa Catarina, Gustavo Ricardo Coppa, participou do ato.
Mais produtividade
O presidente da Facisc, Jonny Zulauf, fala da importância de elevar a produtividade das micro, pequenas e médias empresas.
– Temos uma parceria histórica com países do Mercosul, mas a Argentina se destaca.
O presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt, argumenta:
– Temos que aproveitar a expertise das entidades que podem acrescentar muito na relação com a Argentina. Tenho certeza de que o trabalho no âmbito da Câmara será muito produtivo, tanto do ponto de vista comercial quanto do turismo.
Marketing
A ADVB e o Sebrae promovem evento nesta quarta-feira (3), na Acij. Trazem Kleber Bonadia e Théo Orosco para falar sobre estratégias de marketing.
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Comida
As vendas dos supermercados mantêm-se estáveis (+0,08%) nos primeiros oito meses do ano em comparação com janeiro-agosto de 2017. E evoluíram 3% de julho para agosto deste ano.
Hotelaria
A rede Accor Hotels inaugura sua 300ª unidade no dia 9 deste mês, com o Novotel Curitiba Batel, em Curitiba.
Lançamento
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville lança, no dia 8, o Projeto Memória CDL em Fotos.
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