Em 2014, a renovação no Congresso foi de 40%… Não parece? Não, não parece. Por que temos essa impressão de que nada mudou e, presumivelmente, nada vai mudar? Porque os novatos fazem parte do baixo clero, sem nenhuma voz ativa nas decisões essenciais. Sabemos que quem manda no jogo e impõe suas regras são duas dúzias de políticos velhos, que praticam a velha e desacreditada política, e se perpetuam nos (des)mandos, há décadas. Tanto pela via das sucessivas reeleições, como pela ascensão de descendentes a esses mesmos cargos.
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Esse comportamento coronelista introduz o problema maior: os projetos de interesse social, e os que podem levar a Nação a um desenvolvimento para todos, não passam sem o aval dessas lideranças. As mesmas lideranças que cobram seu preço, como a Lava Jato desnudou.
Para que o país avance em questões legais nas áreas previdenciária, tributária e na própria configuração de proposta de reforma política, é vital uma sociedade que se manifeste – e cobre – cotidianamente, os seus eleitos a agirem de acordo com o que se deseja e precisa.
Enquanto perdurar a omissão coletiva, continuaremos a reclamar depois.
Por mais que todos se voltem para Bolsonaro e Haddad, o momento é de, também, olhar para os nomes postos que disputam vagas na Assembleia Legislativa, na Câmara de Deputados e no Senado Federal. São nestas Casas que se jogará o futuro pelos próximos quatro – ou mais anos. Chegou a hora de renovar ideias e comportamentos.
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Nem mais tão básica assim
Como já é tradição, funcionários da Cia. Hering voltaram a vestir camiseta branca nesta semana para marcar mais um aniversário dos 138 anos de história, celebrados em setembro, da empresa blumenauense, uma das mais antigas do Brasil ainda em operação.
O Dia da Básica Branca faz menção a um produto icônico, mas que está longe de definir o que é a Hering nos dias de hoje. Enquanto muitas conterrâneas ficaram pelo caminho na crise do início dos anos de 1990, a empresa soube se reinventar. Criou novas marcas, agregou valor às peças, diversificou a produção e apostou fortemente no varejo com uma ampla rede de lojas – modelo que mais tarde viria a ser copiada por outras indústrias têxteis –, responsáveis por uma receita bruta de R$ 826,3 milhões no primeiro semestre de 2018.
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