O governador Carlos Moisés recebeu pedidos de várias entidades empresariais catarinenses para que flexibilize a restrição às operações empresariais no Estado por causa do coronavírus o mais rapidamente possível.
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Lideranças de setores variados como de eventos, alimentação, tecnologia da informação e de mais de uma dezena de associações empresariais entregaram o documento do movimento "Reage SC" com 13 reivindicações. As mais importantes são:
1- reabrir gradativamente da economia a partir do dia 30 de março;
2. destravar gradativamente os segmentos do setor produtivo para se evitar um colapso econômico e social sem precedentes;
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3. focar a estratégia de isolamento e quarentena para as pessoas dos grupos de risco;
4. permitir que empresas operem com horário ampliado para evitar aglomerações;
5. determinar o retorno do atendimento mínimo em todos os órgãos da administração direta.
Desde terça-feira, dia 24, Moisés vem acenando com a perspectiva de que promoverá gradativa volta das atividades econômicas. O empresariado está ansioso. E muito preocupado. Quer urgência na decisão. Chegou a hora de um equilíbrio entre o isolamento social e a retomada das atividades produtivas, avalia o presidente da Fiesc, Mário Cezar de Aguiar. Ele teme um feito colateral muito severo sobre toda a sociedade.
– Este custo será dividido por todos. As empresas vão produzir menos, o comércio vai vender menos, o desemprego vai aumentar e, por consequência, o Estado vai arrecadar menos.
Daí, analisa o líder empresarial, haverá menos investimentos públicos. E a roda vai girar assim.
Os efeitos danosos que a análise do líder empresarial catarinense expõe poderão ser relativamente minimizados à medida em que a sociedade catarinense se unir e, no conjunto, agir como já fez, tantas vezes em circunstâncias adversas, no passado.
Lembro do perfil associativista, do trabalho do voluntariado, do espírito trabalhador e ordeiro do povo e da garra empreendedora de tanta gente. São estas características que poderão auxiliar a reduzir os impactos que o Coronavírus trará para todos.
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Que o prejuízo, socializado, seja o menor possível. Essa mitigação só será possível com uma ação conjunta entre o poder público e a iniciativa privada , sob a liderança do governo, com muita ordem e disciplina da sociedade civil organizada.