A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL) acredita que a liberação gradual das atividades econômicas ao comércio catarinense – anunciada pelo governador Carlos Moisés na quinta-feira (26) – dará um alívio aos empresários. Ivan Tauffer defende a reabertura dos negócios, em partes, mas com o cuidado para também se manter o controle, tanto quanto possível, da pandemia do coronavírus.

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– Importante é garantir atividades de setores que vão atender necessidades dos consumidores, como, já a partir desta sexta-feira (27), é o caso dos estabelecimentos de tele entrega e delivery.

Tauffer diz, também, que a autorização para voltar a funcionar é bem vinda: ainda dá tempo de salvar empresas. Mesmo assim, o dirigente da federação reconhece que os negócios não serão como antes do coronavírus.

– Haverá compras só das necessidades básicas. Neste recomeço não vai haver movimento, nem consumo como antes. Sabemos que abrir os estabelecimentos não vai resolver o problema de caixa de muitos empreendimentos, mas pelo menos é um alento para quem já está sufocado.

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E completa:

– Claro que é preciso olhar para os dois lados: para a economia e para a pandemia.

Presidente da CDL de Joinville é favorável ao retorno das atividades

Já o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville, Zeca Ramos, é favorável ao retorno das atividades do comércio em geral, assim como de restaurantes, bares, shoppings centers.

– Todos os empresários estão sendo orientados a reabrir as portas seguindo as regras impostas pelo governo do Estado, como limitar em 50% a capacidade de público dos estabelecimentos, e se mantendo o distanciamento social.

Ramos reconhece que os empresários "estão temerosos", sem saber se terão clientes. Mas o fato de permitir abrir o comércio com restrições e sem o transporte público já ajuda a manter o isolamento social necessário.

O presidente da CDL de Joinville está consciente de que não será fácil atrair clientes neste reinício. Afirma que os lojistas "terão de rever a forma de atrair e fidelizar clientes". E conclui:

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– O medo do desemprego assombra os brasileiros, assim como a possibilidade de falência deixa os empresários inseguros.