Com a frota de veículos parada desde 19 de março em razão da pandemia do novo coronavírus, as empresas de transporte coletivo de Joinville, Gidion e Transtusa, já tomaram todas as medidas preventivas necessárias para retomar a operação assim que houver liberação do governo estadual ou da Justiça.

Continua depois da publicidade

> Em site especial, saiba tudo sobre coronavírus

As ações preventivas estão de acordo com as orientações dos órgãos de saúde para evitar a propagação do Coronavírus no transporte coletivo.

Medidas de segurança são adotadas

Já estão marcadas nos terminais as faixas de distanciamento entre as pessoas; terminais e ônibus contarão com cartazes explicando como fazer a higienização das mãos, a utilização do álcool em gel e das máscaras, bem como informando o distanciamento que deve ser mantido entre as pessoas; banheiros contarão com sabonete líquido e toalha de papel.

Os motoristas e demais profissionais que atendem o público estarão utilizando máscaras. Os ônibus vão operar com janelas abertas, transportarão um número reduzido de passageiros e haverá álcool em gel disponível.

Continua depois da publicidade

A orientação é que seja priorizado o transporte de quem precisa trabalhar e que grupos de risco, especialmente idosos, sigam a recomendação de permanecer em casa.

Ainda, veículos e os ambientes de prestação de serviço serão desinfetados diariamente com produtos próprios para esta finalidade, incluindo desinfecção diária com álcool 70% de maçanetas e corrimãos.

Uso de máscara é obrigatório

Com relação aos passageiros, não será admitido quem não estiver utilizando máscara, obrigatória de acordo com decreto municipal.

Além disso, não haverá venda de passagem embarcada: será preciso adquirir os passes antecipados nos terminais, estações de cidadania e demais locais que comercializam.

Continua depois da publicidade

O prefeito de Joinville, Udo Döhler, tem reiterado que é favorável à flexibilização do funcionamento dos ônibus.

Leia também: Udo Döhler diz que prefeitura prepara ação de conscientização da população após maior flexibilização

Argumenta: "será mais fácil fazer a fiscalização sobre cumprimento de regras de operação, do que em relação às vans, que agora atendem funcionários das empresas que estão trabalhando."

Para o Estado, flexibilização pode elevar curva de contaminação

Até o momento, o governador Carlos Moisés não cedeu às pressões dos empresários do setor de ônibus, no Estado. Entende que flexibilizar as atividades do transporte público de passageiros, já, poderia causar aglomerações e, então, elevar demais a curva da ascendência da contaminação do Coronavírus entre as pessoas.

Continua depois da publicidade

As duas companhias que operam o sistema de transporte coletivo de Joinville haviam conquistado liminar, mas depois derrubada por outra decisão judicial – e continuam à espera de autorização – quer do governo do Estado, quer da Justiça – para voltar a trabalhar regularmente.

Os efeitos econômicos para Gidion e Transtusa começam a ser percebidos.

– Ambas estão tendo que recorrer a opções alternativas, como empréstimo bancário, para honrar compromisso como o pagamento da folha de funcionários — dizem, em nota emitida pela assessoria de imprensa.

As duas empresas começaram um processo de suspensão temporária do quadro de pessoal, conforme Medida Provisória editada pelo governo federal. São mais de 600 motoristas que estão suspensos do trabalho por tempo indeterminado, com uma parte do salário sendo paga pela empresa, e outra pelo governo.

Além disso, também há a redução de jornada de trabalho e salário nas áreas administrativas e de manutenção.

Continua depois da publicidade

Leia as últimas notícias de Joinville e região.