A Associação empresarial de Joinville se reuniu, por videoconferência, com o infectologista Luiz Henrique Melo. Somente as empresas lideradas pelos diretores da Acij empregam 40 mil trabalhadores. Orientações técnicas voltadas aos diversos segmentos do setor empresarial foram tratadas no encontro.
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O especialista traçou um quadro preocupante. Ficou decidido que as empresas vão auxiliar o sistema público de saúde local com a compra de alguns materiais essenciais ao combate ao coronavírus, como máscaras, luvas e álcool gel para atender necessidades básicas dos hospitais.
— Também, empresas e a Acij estão fazendo a cotação de custo de respiradores para a população que tiver de ser internada nos hospitais de Joinville. Avaliaremos se é possível comprar — diz o presidente da associação João Martinelli.
Outra situação grave é a inexistência de kits em quantidade suficiente para testagem de sintomas, adverte o empresário, após reunião com o infectologista.
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A Acij montou um comitê de crise que atua em duas frentes. A sanitária, comandada por Adriano Bornschein Silva, presidente da Catarinense Pharma e a econômica, pilotada pelo presidente da Tupy, Fernando de Rizzo.
A Acij vai apresentar sugestões ao governador Carlos Moisés para tentar auxiliar a reduzir os impactos socioeconômicos provocados pelo coronavírus.
— Seremos protagonistas neste momento. O foco é o trabalhador, a saúde das pessoas; a nossa missão é proteger as pessoas — resume Martinelli.