Mais da metade dos joinvilenses infectados pelo novo Coronavírus têm de 30 a 49 anos de idade: são 1811 pessoas, de um total de 3.658 anotados pela prefeitura de Joinville até as 18 horas do dia 10 de julho, sexta-feira.
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Outros 621 doentes estão na faixa etária de 20 a 29 anos, enquanto que mais 580 enquadram-se entre 50 e 59 anos de idade.
Onde aparecem os idosos nestas estatísticas? Os joinvilenses com mas de 60 anos figuram com apenas 372 casos.
Percentualmente representam pouco mais de 10% da totalidade das ocorrências já cadastradas oficialmente. Entre as crianças e os jovens há 274 situações de COvid-19 detectadas até agora.
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> Portaria em Joinville reforça obrigação de divulgação sobre leitos de hospitais
O que estes números nos revelam? Basicamente duas coisas.
1. independentemente da idade, ninguém deve subestimar o potencial agressivo da doença;
2. embora a quantidade de pessoas com mais de 60 anos que contraíram Covid-19 pareça menos significativa do que outras faixas etárias, é com os sexagenários em diante que o Coronavírus age com mais força, destruindo mais rapidamente as defesas do organismo, normalmente já mais debilitado em razão de possíveis comorbidades.
Evolução em municípios vizinhos
A evolução da doença e o aumento do número de casos na cidade de Joinville, também e nos municípios próximos, como Jaraguá do Sul e São Francisco do Sul, por exemplo, preocupa a todos. Principalmente porque a carência de leitos exclusivamente dedicados à Covid-19 nos nossos hospitais em face de demanda crescente, indica a absoluta necessidade de ações enérgicas por parte do poder público, e todo cuidado por parte da sociedade no cumprimento de todas as regras impostas pela Saúde no enfrentamento da pandemia.
Antes de ter de tomar medida extrema de fazer o lockdown em Joinville, outras decisões já foram adotadas. A mais recente e não vista em outros municípios ainda, é recomendar o isolamento de pessoas com sintomas de gripe – e das pessoas que moram com o indivíduo gripado- por 14 dias.
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Tudo para tentar controlar a disseminação da doença. Uma luta árdua e de desfecho sem prognóstico. Especialmente porque estamos em pleno inverno, época do ano em que sempre aumentam os casos de doenças respiratórias.