O jornal “Valor” conta que a respeitada consultoria Tendências aponta Santa Catarina como um dos cinco Estados brasileiros com maior potencial de crescimento neste ano. O estudo sugere expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,8% em SC, e projeção de 3% para 2019. Segundo a análise, a agroindústria e o segmento de bens de capital são destaques. Mas, igualmente, as vendas no comércio deverão ser positivas, avalia a consultoria.
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Outra consultoria – a 4E – também destaca o Estado positivamente no cenário nacional, ao estimar crescimento do PIB em 2,15% para este ano. No caso, a consultoria relaciona diversidade geoeconômica e o menor índice de desemprego (de 6,5%) como alavancas para sinalizar desempenho favorável e acima da média brasileira.
Demandas aos presidenciáveis
O setor empresarial de Santa Catarina entregou à pré-candidata à presidência da República, Marina Silva, documento com seis demandas do Estado que reúnem as prioridades nas áreas de infraestrutura, logística e energia. Ela participou de encontro com representantes do Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem) na Federação das Indústrias de Santa Catarina.
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A lista de prioridades constante do documento de reivindicações entregue tem foco em aspectos de infraestrutura. A ampliação da estrutura logística, em especial no sistema ferroviário; o fortalecimento do Departamento Nacional de Infraestrutura Rodoviária (DNIT), centralizando, em Santa Catarina, a gestão de obras e projetos são duas solicitações essenciais. Outras são a duplicação das rodovias BR 280 e BR 470 até o ano de 2022. Os empresários ainda querem que o próximo governo atue a adequação dos portos para navios de até 366 metros de comprimento, além promover adequação do canal de acesso à baía da Babitonga. A efetivação da renegociação do contrato de fornecimento de gás natural com a Bolívia e o apoio à aviação regional fecham a lista das principais reivindicações apresentadas no encontro desta quinta-feira.
Escola de Fundição
Uma parceria recém estabelecida entre o SENAI Joinville e a Tupy, maior fundição de ferro da América Latina, proporcionará a formação de 70 funcionários da empresa no curso técnico em Metalurgia. Ele será oferecido no modelo de Ensino Dual, com aulas teóricas e práticas na Tupy. Esse modelo de ensino é adotado na Alemanha em parcerias entre empresas e escolas técnicas. O Ensino Dual está sendo implantado no Brasil pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) por intermédio do Senai. Para a Tupy, este primeiro curso significa o lançamento da Escola de Fundição, um programa que visa capacitar e especializar funcionários na área de fundição e metalurgia.
Líderes
As aulas estão previstas para começar no mês de agosto, com duração de dois anos. O curso técnico em Metalurgia tem como objetivo principal desenvolver novos líderes, possibilitando que os funcionários das áreas de produção da Tupy possam desenvolver competências e habilidades técnicas em fundição, aliando a teoria com a prática.
Ainda baixo
O Índice de Confiança do Empresário Industrial de Santa Catarina (ICEI) registrou 48,7 pontos em julho. O valor é 1,2 ponto superior ao observado em junho, mas está abaixo da linha divisória dos 50 pontos que separa a confiança da falta de confiança na economia, informa pesquisa da Federação das Indústrias de Santa Catarina. O ICEI é calculado com base na avaliação das condições atuais e das expectativas dos empresários em termos de economia nacional, catarinense e empresa. O levantamento é segmentado para a indústria geral, indústria de transformação e construção civil.
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Dinheiro em casa
Dados apurados pelo Indicador de Reserva Financeira do Serviço de Proteção ao Crédito e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas revelam que um quarto (25%) dos poupadores guarda dinheiro em casa, Mesmo com a ofensiva das corretoras e a popularização de modalidades como o Tesouro Direto nos últimos anos, a velha caderneta de Poupança continua líder absoluta entre o principal tipo de aplicações dos poupadores brasileiros.
Tipos de aplicações preferidas:
Poupança: 60%
Conta corrente: 18%
Previdência privada: 6%
Fundos de investimentos: 5%
CDBs: 5%
Tesouro Direto: 4%
Fonte: SPC/CNDL