Na abertura do 28º Congresso Catarinense sobre Gestão de Pessoas (Concarh), realizado pela Associação Brasileira de Recursos Humanos Seccional Santa Catarina (ABRH-SC), Anna Penido (foto) provocou e inspirou a plateia com sua visão da educação como agente transformador.

Continua depois da publicidade

A diretora do Inspirare, instituto familiar que tem a missão de inspirar inovações para melhorar a educação brasileira, argumentou: 

– A transformação só acontece quando encontramos um propósito dentro de nós mesmos. De nada adianta o propósito que não se materializa em ações concretas. Boas intenções carecem de muito suor para gerar transformação. Quanto mais vulnerável a pessoa ou o problema, mais complexa a transformação e, portanto, mais competência e empenho ela exige. Desconheço quem tenha conseguido transformar alguma coisa sem muito estudo, inteligência e dedicação. Quem se propõe a transformar precisa ter também a capacidade de imaginar o futuro.
 

No centro 

Leonardo Aguiar, médico e futurista pela Singularity University, falando sobre “Felicidade, propósito e saúde nas organizações”, explicitou: 

Continua depois da publicidade

– As pessoas precisam ser colocadas no centro das operações e ter relações de pessoas para pessoas. A tecnologia é somente uma ferramenta de mudança de comportamento, e se não ajudar as pessoas a desenvolverem seu melhor propósito e liberar o potencial delas, a tecnologia não serve para nada.


O relacionamento

Em sua fala, João Paulo Pacífico, fundador do Grupo Gaia, destaca a importância da arte de se relacionar.  O Grupo Gaia revolucionou a relação entre empresas e pessoas e o jeito de fazer acontecer no mercado financeiro por meio da cultura inovadora Onda Azul. Nela, tão importantes quanto os negócios são seus dez valores, que começam com “pratique a gratidão” e encerram-se com “celebre”. Na palestra, falou sobre a máquina e a inteligência artificial, que desenvolvem algumas competências que suprem as necessidades de uma parte do humano, porém, o emocional, o relacional e o papel da transformação são características das pessoas. 

Por sua vez, o diretor da TAP, Pedro Ramos, vai ao ponto: 

– As empresas são constituídas por pessoas – sendo as pessoas o melhor das empresas e das sociedades, mas também podendo ser o seu pior… – e, por isso, assume especial relevância o papel dos líderes, sobretudo nos contextos da mobilização das suas equipas rumo ao sucesso.

 

Leia outras publicações de Loetz

Veja também: 

Tigre demite 325 trabalhadores e anuncia terceirizações