O professor Diogo Richartz Benke foi empossado como reitor da Católica SC, unidades de Joinville e Jaraguá do Sul. Atua na área de educação desde 2009, quando assumiu a gestão de negócios suplementares do Grupo Marista e foi diretor corporativo de educação deste mesmo grupo. Com formação em engenharia civil pela PUC-PR, tem especializações, mestrado e é doutorando em administração. O novo reitor já esteve à frente da implantação do ensino à distância (EaD) em 2016, um importante projeto da instituição de ensino. Diogo substituirá o professor Robert Burnett.
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O senhor assume a reitoria da instituição de ensino superior num momento de grande transformação por que passa o setor da educação. O que será prioridade?
Diogo Benke – Sim. Há muitas transformações em andamento no meio educacional e em toda a sociedade. Apresento um dado importante: 80% dos cursos, da forma como os conhecemos atualmente, não existirão mais em 2030. A tecnologia, a inteligência artificial e a robotização vão mecanizar processos. Haverá outras demandas, inclusive do setor produtivo. Nós, na Católica, temos forte tradição e clara compreensão de que as mudanças exigirão foco cada vez maior em aspectos como formação de lideranças, intenso empenho em valores éticos e de solidariedade para construir cidadãos com responsabilidade social.
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A Católica terá novos cursos?
Benke – Vamos fortalecer a área de engenharia, mas também voltada à engenharia biomédica, por exemplo. Educação física, via modalidade de ensino a distância, também. Vamos nos aproximar do setor produtivo, criar mais sinergias, atuar para melhorar a qualidade das cidades. Temos 4.800 alunos nos campi de Joinville e de Jaraguá do Sul, somados, distribuídos por 17 cursos.
A Católica vai construir campus na região do bairro Vila Nova, às margens da BR-101, onde foi comprado terreno há vários anos?
Benke – Não temos planos para fazer isso. Estamos muito bem localizados no espaço da antiga fábrica da Wetzel, no Centro de Joinville. Lá ainda há espaços ociosos.
GM mais presente
A General Motors quer aumentar sua presença junto à comunidade joinvilense, em especial no meio corporativo. Não por acaso, o executivo Luiz Fernando Duccini, gestor da fábrica de motores, passa a integrar a diretoria da Associação Empresarial de Joinville. Nesta quarta-feira, alguns dos principais dirigentes da montadora estiveram na cidade. Pela manhã, reuniram-se na entidade empresarial. Na foto, da esquerda para a direita, o diretor executivo da associação, Marcos Krelling; a gerente de relações públicas e governamentais da GM, Daniela Kramer; o responsável pela fábrica de motores de Joinville, Luiz Fernando Duccini; o ex-presidente da Acij Moacir Thomazi; e o vice-presidente da GM Mercosul, Marcos Munhoz. A montadora planeja ampliar atividades na unidade de Joinville.
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Economia catarinense evolui 3,2%
Os números do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) apontam evolução dos negócios em Santa Catarina neste ano. De janeiro a abril, o indicador – considerado prévia da divulgação do produto interno bruto (PIB) mostra alta de 3,2% em relação ao primeiro quadrimestre de 2017. Os dados são do Banco Central. Para comparar: no Brasil, o IBCR apontou alta de 3,70% nos primeiros quatro meses deste ano.
Na Ajorpeme
A reunião plenária da Ajorpeme nesta quinta-feira terá como tema “O impacto da tecnologia nas pessoas e negócios”.