O governador Raimundo Colombo vai anunciar a criação da Região Metropolitana de Joinville nesta quarta-feira, dia 14. A informação, exclusiva para a coluna “Conexão Econômica” foi apurada em conversa pouco antes de começar a solenidade de posse da nova diretoria da Associação de Joinville e Região da Micro, Média e Pequena Empresas (Ajorpeme). Será a segunda região metropolitana no Estado. Até o momento, somente a da Grande Florianópolis saiu do papel. A estruturação da organização no Norte do Estado terá seu epicentro em Joinville, agregando cidades vizinhas.
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Quando estiver em plena atividade, os serviços públicos dos municípios a ele vinculados deverão ter tratamento conjunto e integrado pelas administrações dos municípios que farão parte da nova estrutura organizacional geopolítica. Funções ligadas à mobilidade (casos de transporte público intermunicipal), gestão do lixo e de saneamento, além de formulação de políticas públicas em comum para as áreas de habitação e saúde, entre outros, poderão receber atendimento conjunto. Conurbação e integração, aliados à busca por soluções comuns para problemas semelhantes em diferentes segmentos caracterizam uma região metropolitana.
Já houve, há alguns anos, ensaios para a formatação de uma região metropolitana no Norte catarinense. Criada pela lei complementar 162/1998, morreu na casca e foi extinta pela lei complementar 381/2007. Em janeiro de 2017 o tema voltou a ser discutido, desta vez em reunião na Agência de Desenvolvimento da Região de Joinville (ADR). A região metropolitana de Florianópolis está formalizada desde 2015.
Papel e celulose
A Rigesa, em Três Barras, retoma investimento na fábrica de papel e celulose. Há três anos, suspendeu o projeto em razão de incertezas sobre o ambiente de negócios, mas retomou a iniciativa e, em breve confirmará, oficialmente, investimento de aproximadamente R$ 1 bilhão na expansão da unidade localizada no Planalto Norte catarinense.
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