Em três meses de operação, a Busscar já produziu 50 ônibus rodoviários e outros 28 estão na linha de produção. Há mais de cem pedidos em carteira, vindos de mais de 30 empresas de transporte.

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Predominam clientes do mercado interno, mas há negócios com o Chile e com o Peru. Por enquanto, são fabricados três modelos de ônibus: Vissta Buss 340, Vissta Buss 360 e o Double Deck (DD). Até o final de setembro, deverá ficar pronto o desenvolvimento do modelo Vissta Buss 400. O gestor Sérgio Souza fala, animado: 

– Estamos com desempenho acima do esperado. A receptividade foi muito boa na feira Transpúblico. A Busscar tem 450 funcionários e deve chegar a 750 até o final deste ano. O futuro recrutamento de seleção de pessoal se dará pela equipe própria de recursos humanos da fabricante de carrocerias. A Busscar, há 15 meses sob controle de sócios e investidores da Caio Induscar, de Botucatu-SP, dá a volta por cima e, aos poucos, começa a ganhar espaço junto a empresas de transporte rodoviário, tanto brasileiras, como de fora do país. 

 Leia também a coluna de Saavedra

Combate a vazamentos

A Companhia Águas de Joinville intensificou o trabalho de conserto de vazamentos não visíveis, um dos principais responsáveis pela perda de água na cidade. Nos primeiros oito meses deste ano, foram percorridos 960 quilômetros de rede, identificados e eliminados 1.036 desses vazamentos. Só em agosto, foram 219 consertos, cem a mais do que no mês anterior.

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A roda dos salários 

Aumento salarial, participação de mulheres em funções executivas e novos benefícios oferecidos pelas empresas são alguns dos destaques da Pesquisa Nacional de Remuneração e Tendências 2018, realizada pela Deloitte com 133 empresas de diversos ramos de atividade em todas as regiões brasileiras.

Em resposta ao cenário adverso nas atividades econômicas do país, os salários de grande parte dos cargos pesquisados ainda não recuperaram totalmente o valor perdido nos últimos anos. Porém, os níveis de reajuste em 2017 apresentaram melhora em relação aos anos anteriores.  

– Em 2015, 75% das funções pesquisadas perderam valor em termos de remuneração, ou seja, tiveram reajustes inferiores à inflação. Esse cenário foi modificado em 2017, quando 53% das funções tiveram recuperação, com aumentos acima da inflação, o que amenizou essa perda de valor ocorrida lá atrás. 

A média salarial ao longo dos anos apresentou crescimento geral de 1% a 9% nos cargos hierárquicos mais altos, gerentes e diretores. Mas ainda se observa queda de 2% no salário médio nos cargos operacionais.

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Capacitação e treinamento

A pesquisa mostra que a principal tendência de investimento na área de recursos humanos será em treinamento e desenvolvimento (57%). Recrutamento e seleção, neste ano, é a segunda área mais citada pelas organizações para receber investimentos, setor que ocupava o quinto lugar no ano passado. No ano anterior, em média, 0,92% do faturamento líquido das companhias foi destinado a programas de treinamento, índice que deve chegar a 1,22% neste ano.

Outra informação importante é a concessão de benefícios aos profissionais: com um aumento de 4% em relação ao ano passado, esses proventos sobre a folha nominal chegaram a 28%. Os benefícios mais ofertados pelas companhias são assistência médico-hospitalar, seguro de vida e auxílio-refeição.

 

Bierville

O lançamento da quarta edição da Bierville – Festa da Cerveja de Joinville, será na quarta-feira, dia 12. A festa acontecerá de 11 a 14 de outubro, na Expoville. 

 

Mais de cem vagas

A Senior, de Blumenau, está com mais de 100 vagas para funcionários e parceiros. Há oportunidades de trabalho na sede e nas filiais de outros nove Estados: Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. 

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Custo do trabalho 

Os custos com o trabalho no Brasil subiram mais do que nos principais parceiros comerciais do país. No ano passado, o custo unitário do trabalho (CUT) efetivo, que compara o custo médio do trabalho, em dólares, para fabricar um produto manufaturado no Brasil com o dos 10 principais parceiros comerciais do país, aumentou 5,4%. A informação é do estudo Indicadores de Competitividade-Custo, da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Entre 2007 e 2017, teve alta de 13,1%, indicando perda de competitividade da indústria brasileira em relação às indústrias de EUA, Argentina, Alemanha, México, Japão, França, Itália, Coreia do Sul, Países Baixos e Reino Unido. Para 2018, a expectativa é de que a competitividade volte a crescer (ou seja, que o CUT efetivo volte a cair). Tanto a produtividade do trabalho, que continua a crescer no Brasil, como a taxa de câmbio, que reverteu a tendência de apreciação, devem contribuir positivamente para a competitividade da indústria brasileira, prevê a CNI.

 

Ices 

Termina nesta sxta-feira o prazo para os empresários responderem a questionário e coleta de dados para a formação do Índice de Confiança Empresarial Sustentare (Ices) referente ao terceiro trimestre de 2018. A pesquisa, realizada desde 2011 pela Sustentare Escola de Negócios, é utilizada para medir a percepção dos empresários da região Norte catarinense em relação aos fatores da economia interna e externa e também e em relação ao desempenho de seus respectivos negócios, no ramo de indústria, comércio e serviços.

 

Conta de luz 

A tarifa média de energia elétrica paga pela indústria acumula uma variação de 85,8% no período 2008 a 2017, patamar acima da inflação registrada pelo índice IPCA-IBGE, que foi de 71,5%. Estudo desenvolvido pela Fiesc faz uma análise detalhada da composição da tarifa para ter condições de contribuir perante os parlamentares e entidades de regulação como a Aneel no sentido de se conseguir corrigir distorções e sempre em busca da modicidade tarifária. 

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A Celesc Distribuição ocupa a 10ª posição no ranking de tarifas médias para a indústria dentre as 40 principais distribuidoras selecionadas para o estudo, com base em dados de 2017. 

Na foto, Otmar Muller (esq.) e Mario Cezar de Aguiar (centro), da Fiesc, entregam estudo a Cleverson Siewert, da Celesc.

 

Entraves a acordo

O Conselho de Desenvolvimento do Sul (Codesul) encaminhou ofício à Petrobras pedindo informações que, de acordo com representantes da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), são fundamentais para o prosseguimento das negociações de suprimento de gás natural aos Estados da região. A indefinição com relação ao volume de gás natural recuperável do atual contrato entre a Petrobras e a YPFB, que se encerra em dezembro do ano que vem, e a quantidade do insumo que será importada pela estatal brasileira após esta data são os empecilhos. A compra direta do gás boliviano é considerada uma das principais possibilidades de suprimento para as distribuidoras da região Sul a partir de 2020. 

 

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