O presidente da Embraco, Luís Felipe Dau comunicou antecipadamente o anúncio da venda ao presidente da Associação Empresarial de Joinville (Acij), Moacir Thomazi. Foi por whatsapp, antes das 6 da manhã desta terça-feira, dia 24. Alguns minutos depois, os dois conversaram demoradamente sobre o assunto.
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No meio empresarial, a notícia da venda surpreendeu, mas não teve o impacto que causou entre os funcionários. Afinal, fusões e aquisições são fatos cada vez mais comuns na economia globalizada. O comando da Associação Empresarial (Acij) avalia positivamente a situação:
— Na prática, para a cidade, não muda nada. Não há nenhuma hipótese da fábrica da Embraco sair de Joinville. Ou fechar. Não faz sentido. A planta é a maior da companhia, completa Thomazi.
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A repercussão foi de naturalidade também no meio político. O prefeito de Joinville, Udo Döhler, destacou a importância da tecnologia que a Embraco produz. Sai de Joinville o coração dos refrigeradores, o compressor hermético.
— A empresa tem muitas patentes criadas pelos profissionais dos setores de pesquisa e desenvolvimento da companhia. Lembro, só para ficar num exemplo, que a Embraco criou o compressor sem óleo, com ganhos de economia de energia e de tamanho.
E segue o prefeito em sua argumentação:
— Interessa-nos saber, e vamos acompanhar atentamente o que os novos donos vão querer fazer e quais são os planos para cá. Vamos nos aproximar dos controladores e mostrar a cidade para eles.
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