Leitor envia email e comenta a ausência de algumas importantes marcas de varejo, que ainda não chegaram a Joinville. Transcrevo: "Li sua notícia sobre a Almeida Junior e fiquei decepcionado. O Garten vai completar dez anos em 2020 e nenhuma novidade é anunciada? A Almeida Junior vai ampliar o já gigante BC Shopping e não anuncia novas marcas pra Joinville?"

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E continua ele: "Eu não consigo entender como Joinville, que sempre tem bons índices e o maior poder de consumo de SC, fica pra trás no que tange a novos investimentos. Leroy Merlin (grande grupo de itens de materiais de construção e para casa); Sam´s Club (negócio do grupo Walmart); Carrefour (rede de super e hipermercados); Outback (rede de restaurantes famosa no mundo) etc. Não é possível que nada de certo aqui!"

E questiona: "O que poderia ser? Perfil dos clientes? Proximidade com Curitiba? É complicado torcer por investimentos por aqui."

Digo eu: A intenção do grupo Leroy Merlin em se instalar em Joinville não foi adiante. Há cinco anos houve conversas e poderia ter erguido uma megaloja na avenida Beira Rio, no centro da cidade. Questões urbanísticas e de mercado impediram. O Sam´s Club nunca cogitou, de fato, abrir unidade em Joinville. E, pelo que se sabe, a Outback colocou Joinville no radar há quatro anos, mas a ideia de chegar à mais populosa cidade catarinense não prosperou.

Para estes e outros grupos empresariais, o que conta é o potencial de mercado consumidor e, claro, as características sócio-econômicas da população. Adicione-se a isso o fato da economia, no geral, ter estagnado por muitos anos. Daí, investidores pisaram o pé no freio. Quando a economia deslanchar – é possível antever um crescimento de mais de 2% do PIB para este ano – Joinville voltará a ser olhada com mais atenção por empreendedores de grandes grupos empresariais.

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