O Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas revela: em maio, foram registrados 182.552 novos microempreendedores individuais no país, recorde mensal. Isso significa o surgimento de um MEI a cada dez segundos. Sinal de espírito empreendedor do brasileiro? Provavelmente não. Na maioria das vezes, é apenas a forma encontrada para sobreviver depois do desemprego; ou porque não mais se suporta bater ponto.
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Outra informação: de 2006 a 2016, surgiu mais 1,1 milhão de pequenos negócios no país, o que permitiu a geração de 5 milhões de postos formais de trabalho, elevando para 16,9 milhões o total de postos nessas empresas.
Falta conectividade
O Brasil caiu da 30ª posição para o 44º lugar no Índice Global de Conectividade, divulgado pela Huawei. O estudo avaliou 79 países e analisa 40 indicadores. A pontuação brasileira foi a mesma de 2017, com 43 pontos, num total de 100. Foram considerados indicadores de banda larga, data centers, nuvem, big data e internet das coisas, divididos em quatro pilares: oferta, demanda, experiência e potencial. O Brasil é o quarto maior mercado em volume de acessos à internet.
No meio
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O Brasil aparece no 64º lugar no ranking do Índice Global de Inovação. O país subiu cinco posições em relação a 2017, mas permanece no bloco intermediário entre 121 países. Foram avaliados 80 indicadores, entre eles, taxas de depósito de pedidos de propriedade intelectual, criação de aplicativos para aparelhos portáteis, gastos com educação e publicações científicas e técnicas.
Apesar da melhora de um ano para outro, recuamos 22 posições na comparação com 2011. Recuperar o atraso é essencial, sob pena de continuarmos sendo uma economia periférica, apesar de todo o seu gigantismo.
Brasil no ranking:
2011: 47º.
2012: 58º.
2013: 64º.
2014: 61º.
2015: 70º.
2016: 69º.
2017: 69º.
2018: 64º.
Cinco melhores em inovação:
1. Suíça.
2. Holanda (Países Baixos).
3. Suécia.
4. Reino Unido (Inglaterra).
5. Singapura.
Fontes: Universidade de Cornell, Insead e Organização Mundial de Propriedade Intelectual
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