Santa Catarina é o Estado com maior densidade de startups no Brasil, segundo análise realizada pela Associação Brasileira de Startups (ABStartups) e pela empresa de consultoria Accenture. Para conhecer melhor esse ambiente, o Sebrae fez pesquisa inédita com o objetivo de mapear o setor no Estado.

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Do total dos 329 respondentes, 233 afirmam atuar com software e 64, com serviços de tecnologias de informação e comunicação. Apenas 36 empresas atuam com hardware, que está associado a produtos, e 54 indicaram que prestam mais de um tipo de serviço. Mais de um terço – 36% – indicaram que o negócio tem menos de um ano. Esse dado mostra que o ecossistema catarinense está em estágio inicial e delicado de inserção no mercado.

De acordo com o Sebrae Nacional, 24% das empresas fecham com menos de dois anos no Brasil. E quase metade (48%) tem entre dois e cinco anos de atividade.

 

Tamanho do mercado

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Os polos com maior concentração de startups em Santa Catarina estão em Florianópolis, Blumenau e Joinville. Esses locais são referência em tecnologia, estando entre as dez regiões do Brasil com maior faturamento médio no setor. A área de tecnologia da informação representa 5,6% da economia de Santa Catarina e tem receita de R$ 15,5 bilhões.  

De acordo com o panorama do setor de tecnologia em Santa Catarina, da Acate, mais de 12 mil empresas atuam na área. As startups possuem operação enxuta, muitas vezes formada apenas pelos fundadores: 71% são os sócios da empresa. Isso é reflexo também do perfil técnico apresentado pelos fundadores de startups, que criam e executam as soluções.

A idade média dos que responderam à pesquisa é de 34 anos; oito de cada dez possuem ensino superior; e um terço fez pós-graduação.

 

Investimentos 

A captação de investimentos externos faz parte da realidade de quase um terço (31%) das startups catarinenses. O restante respondeu não ter recebido investimento até o momento. E 92% delas têm como principal fonte de recursos o capital próprio dos sócios, de acordo com o censo da StartSe. Para 76% do total, a fonte inicial de investimento no negócio foram as reservas pessoais dos sócios, conforme análise da ABStartups e Accenture.

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