A iniciativa é por um mundo mais humano. Estudantes do Colégio Positivo estão pintando as paredes internas da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso, a DPCami. A ação faz parte do Projeto Por um Mundo Mais Humano, Ético e Acolhedor, realizado pela instituição de ensino em parceria com a delegacia. Estudantes do nono ano do ensino fundamental e das primeiras e segundas séries do ensino médio colocaram a mão na massa para deixar o espaço mais aconchegante.

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Além de contribuir com a proposta da delegacia de humanização do espaço, a intenção é fazer com que os estudantes conheçam uma outra realidade que é comum a muitas famílias e de alguma forma possam ajudar a melhorar a vida das pessoas. 

Os alunos também estão pintando as escadas da entrada e escrevendo frases de apoio e carinho. A conclusão dessa etapa deve ser feita até o fim do mês. E em 2019, na retomada do ano letivo, os alunos também farão a pintura do teto e das paredes externas das celas.

Segundo a delegada da DPCami, Georgia Marrianny Gonçalves Bastos, gestos como os dos estudantes são capazes de gerar mais conforto a quem busca atendimento na delegacia, além de colaborar para mais produtividade dos servidores públicos.

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– Penso que a escola está sendo muito feliz na iniciativa porque, além de produzir frutos sociais que refletem diretamente nas vítimas e nos servidores que trabalham no local, igualmente provoca despertamento de espírito de solidariedade e generosidade nos alunos – destaca a delegada.

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Além da pintura, na semana passada mais de mil livros foram coletados pelos alunos do ensino bilíngue da escola e entregues na delegacia. As obras serão utilizadas para abastecer os espaços de leitura de escolas da periferia, delegacias, hospitais e outros ambientes escolhidos.

 

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A intenção é ajudar duas instituições beneficentes de Joinville, por isso, nesta terça-feira, o coach Eduardo Anton, 38 anos, fará palestra no 11º Congresso Gestão do Absenteísmo e Reabilitação Profissional em Campinas, no interior de São Paulo.

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O evento é direcionado a gestores e pessoas que trabalham ou buscam a reabilitação profissional, e Eduardo vai contar sua história. Há cinco anos, o empresário levou três tiros na cabeça e perdeu a capacidade profissional, pois ficou com sequelas neurológicas permanentes.

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Ele buscou ajuda e escreveu um livro, que será divulgado no congresso. Todo o dinheiro com a venda das obras será doado à Associação Joinvilense para Integração dos Deficientes Visuais, a Ajidevi, e o Lar Betânia.

 

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