Os fundos do terreno da Escola Municipal de Educação Básica Francisco de Paula foi o espaço escolhidos pelos estudantes do 9º ano para o plantio de mudas de árvores nativas. A ação, promovida na quinta-feira, foi para recompor a mata ciliar da margem direita do Ribeirão Chico de Paulo, que teve de ser removida durante uma obra de enrocamento, feita pela Defesa Civil do município, no ano passado.

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A obra foi necessária para conter o desmoronamento das margens do ribeirão e, consequentemente, manter a área da escola em segurança. “Os alunos sentiram falta das árvores”, diz a estudante Julia Emmendörfer, se referindo à sombra que elas proporcionavam no pátio.

Atendendo ao pedido dos alunos e da direção da escola, por meio do Programa de Revitalização da Mata Ciliar, o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) e a Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) destinaram cerca de 50 mudas de espécies nativas para serem plantadas.

“Nada melhor do que chamar os estudantes para participarem da ação. Temos o Programa de Revitalização da Mata Ciliar, que visa recompor as margens do Rio Itapocu. Como o Ribeirão Chico de Paulo é afluente do Itapocu e tem sua foz lá na sede do Samae, decidimos fazer o plantio aqui”, explicou o presidente do Samae, Ademir Izidoro.

Para a diretora da escola municipal, Zaira Albuquerque, a ação foi muito importante. “Os alunos puderam vivenciar a prática, no contato direto com as mudas no local do plantio. Isso é muito importante, porque a educação precisa estar aliada com a prática. A recomposição vai ajudar na qualidade da água do rio”, diz.

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O Programa de Revitalização da Mata Ciliar está próximo de atingir o plantio de dez mil mudas de espécies nativas e nativas frutíferas, do total de 41 mil plantas que devem recompor um milhão de metros quadrados. O foco principal são as margens do Rio Itapocu e afluentes.

Mutirão da Diabetes de Joinville terá exames gratuitos

Para alertar sobre os problemas decorrentes da diabetes neste sábado (23), acontece o 3º Mutirão Diabetes Joinville. Será das 8h às 12h, no Espaço Alfredo Salfer, no Centreventos Cau Hansen. O evento é promovido pela Sociedade Joinvilense de Medicina e o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem.

A expectativa é atender cerca de 1 mil pessoas. Serão oferecidos exames de medida de glicemia, índice de medida corpórea (IMC), pressão arterial e exame de fundo de olho para detecção de retinopatia diabética, além de atividades paralelas incentivando a prática de exercícios e bem-estar.

“O projeto tem como objetivo esclarecer a população sobre os riscos da doença e proporcionar gratuitamente os exames que devem fazer parte da rotina do diabético”, explica o oftalmologista, Evandro Luís Rosa.

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O médico oftalmologista explica que existem dois tipos de diabetes. “O tipo 1 acomete, geralmente, crianças e adolescentes. É chamada de doença autoimune, pois o sistema imunológico ataca as células do pâncreas. Dessa maneira, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o organismo, fazendo com que a glicose, não seja absorvida pelas células”, destaca.

Já o tipo 2 é a apresentação mais comum da doença. Em torno de 90% das pessoas são diagnosticadas (geralmente adultos). E ela surge quando o organismo não consegue usar de forma correta a insulina que produz. Fatores genéticos podem desencadear esse tipo de diabetes, mas o mais comum envolve casos de pessoas acima do peso e com má alimentação.