Escola Olavo Bilac completa 80 anos de história e envolvimento comunitário

A Escola Estadual Olavo Bilac, no distrito de Pirabeiraba, é mais do que uma instituição de ensino, ela tem uma importante relação com a comunidade. Roseli dos Santos, diretora da escola, conta que o espaço sempre está disponível para o uso dos moradores da região para reuniões da igreja católica, do Conselho Municipal de Segurança e outras atividades, como as aulas de capoeira e do grupo de escotismo Desbravadores.

– Os alunos também fazem ações para a comunidade, que vão desde projetos com os idosos do Bethesda até arrecadação de alimentos para as famílias mais carentes da nossa região – destaca.

A escola também é visitada com frequência por ex-alunos e ex-funcionários, como dona Íris Eberhardt Boldt, que foi diretora da escola por 26 anos. Da instituição, ela guarda muitas recordações, como o dia em que os estudantes e professor plantaram a semente de uma figueira, conhecida até hoje como a 'árvore da promessa'. Dona Íris conta que foi um ato simbólico para marcar a o cumprimento de uma determinação do então presidente Getúlio Vargas, de que nas escolas do Brasil só se poderia se falar o idioma português.

– No primeiro ano foi difícil, já que a comunidade só falava o idioma alemão, mas com o tempo, todos aprenderam – revela a ex-diretora.

Daquele tempo para cá, muita coisa mudou, mas os laços com a comunidade continuam cada vez mais fortes. Muitas gerações passaram pela escola. Sebastião Ruela estudou na década de 1980 e hoje a filha Júlia, de 13 anos, frequenta a mesma sala de aula. Das melhores lembranças, o pai revela que a escola proporcionou amizades que ele mantém até hoje. E para filha, ele tem um desejo:

– Eu espero que ela também tenha ótimos momentos na Olavo Bilac, assim como eu tive – conta.

Solidariedade

No mês das crianças, pacientes do Hospital Infantil tiveram uma tarde especial. Eles receberam bonecos do Projeto Carequinhas. A iniciativa é da artesã Ana Paula Mendes Gomes. Ela e outras 34 voluntárias de Joinville arrecadam materiais, como tecidos e feltros, e fazem artesanalmente bonecos sem cabelos com temas de super-heróis. O projeto começou em 2016 e era voltado a crianças em tratamento contra o câncer. Mas deu tão certo que foi ampliado para todos os pacientes do Hospital Infantil.