O Jackson Pereira Dutra, 19 anos, ainda está comemorando. Ele foi medalha de prata na Copa do Brasil de taekwondo, que aconteceu neste mês no Rio de Janeiro. Ele dedicou essa vitória ao Instituto Priscila Zanette, que através de ações de cidadania ajuda crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, no bairro Jardim Paraíso, em Joinville.
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O garoto começou a participar das oficinas esportivas e se encantou pelo esporte. Desde 2016, o atleta – com outros jovens – representa a instituição nas competições.
– Se não fosse o instituto, eu não teria chegado onde estou. É muito legal o reconhecimento dos alunos mais novos. Eles se espelham na gente – destaca.
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A entidade foi fundada em 2012 e atende crianças de sete a 17 anos, por meio de parceria com a Secretaria de Educação. As atividades acontecem durante à tarde, no Kartódromo Internacional de Joinville. As crianças e os adolescentes participam de aulas de inglês, reforço escolar, atividades esportivas e de empreendedorismo.
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A coordenadora geral do instituto, Rosa ramos Fernandes, explica que os alunos têm quatro aulas por dia, desde danças urbanas até oficinas esportivas. E destaca que a equipe técnica é o diferencial. Uma assistente social e psicóloga que atendem as crianças e também as famílias quando há necessidade.
– O professor observa se pode haver algum problema com a criança. Então ele a encaminha para a psicóloga que faz todo um trabalho individual. A assistente social também é e acionada e entra em contato com a família. E aí que se faz esse trabalho de fortalecimento do vínculo familiar – revela a coordenadora.
Dos 250 alunos, 80 foram selecionados para fazer atividades relacionadas a esse vínculo. Rosa afirma que o principal objetivo com o Programa Integral de Educação é a prevenção.
– Elas serão as sementinhas de uma nova humanização. Se a gente olhar pra elas agora daqui a uns 10 anos, o futuro delas será melhor – ressalta.
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A meta é fazer com que as crianças se tornem cidadãs plenas.
– Nós oferecemos cursos profissionalizantes, também somos parceiros de entidades que ajudam no encaminhamento ao mercado de trabalho. Muitas já estão trabalhando – conta.
Segundo Rosa, o trabalho é possível graças as doações e parcerias com empresas e município. Jackson foi aprovado no vestibular para o curso de Educação Física.
– Estou muito feliz e agora quero ver se consigo começar a faculdade no ano que vem – comenta ele.