O momento é de expectativa e preparação para os estudantes e os professores da Udesc, de Joinville, que integram a equipe Albatroz. Em novembro, eles conquistaram um título inédito para a cidade em São José dos Campos. A vitória foi em uma das categorias da SAE Brasil Aero Design, competição que promove a difusão de técnicas e conhecimentos de engenharia aeronáutica. Agora, se preparam para representar o Brasil na fase mundial da competição estudantil que acontece em março, no Texas, Estados Unidos. Eles irão participar com aviões rádio controlados de diversos países.
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Na competição realizada no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, os estudantes apresentaram as aeronaves projetadas por eles, durante um ano de trabalho. E equipe Albatroz venceu o 1º lugar na etapa nacional na categoria Micro (motor elétrico).
Segundo o professor Fernando Humel Lafratta, que coordena a equipe desde 2009, os alunos precisaram superar muitos desafios, como fazer o avião suportar maior carga com menor massa de peso da aeronave.
— Entre as novas tarefas estabelecidas pela organização para a competição em 2018, os estudantes precisaram liberar a carga do equipamento com auxílio de paraquedas — conta o professor.
Matheus Ponick está no quarto ano de Engenharia Mecânica e pela terceira vez participa da competição. Ele explica que o encontro é dividido em duas partes principais. Na primeira, cada equipe apresenta o projeto aos jurados em um tempo de 15 minutos. Na segunda parte, as equipes colocam os experimentos que construíram para voar.
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— É muito gratificante participar de um projeto como esse porque eu me sinto parte de algo maior. É grande a satisfação de ver o avião que você projetou no ar. A sensação é de dever cumprido, de que a gente trabalhou muito, mas no fim conseguimos — destaca o estudante.
Arrecadação para voar
Um dos objetivos do albatroz é proporcionar uma experiência fora das salas de aula para complementar a formação do aluno. Ponick reconhece que ao longo da execução do projeto, os estudantes aprendem conteúdos que não são abordados durante o curso.
— Quando a gente projeta e constrói um avião, precisamos ir atrás de conhecimento sobre aerodinâmica e propulsão, por exemplo, para que o avião ganhe forma. Dessa forma, a gente acaba tendo que se virar um pouco para ir atrás de conhecimento, de apoio financeiro também, para ajudar a concretizar tudo que a gente faz ali dentro — revela o estudante.
Para a ida ao Texas a equipe está arrecadando dinheiro. O valor estimado para as despesas é de R$ 65 mil. As contribuições podem ser feitas pelo site; www.vakinha.com.br.
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