As crianças sempre estão por lá. No campinho de futebol, na horta, nos brinquedos ou na biblioteca da Associação Instituto Moriá, que fica no bairro Comasa, na zona Leste de Joinville. E o objetivo é justamente esse: oferecer – por meio de várias atividades – condições favoráveis às crianças carentes de ter um futuro melhor.

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– A gente trabalha com elas no contraturno escolar, evitando que permaneçam sozinhas em casa ou fiquem pelas ruas – conta Maria de Fatima Vargas Gregório, coordenadora do instituto.

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O trabalho com as crianças começou há 15 anos, quando Maria de Fatima abriu as portas de casa para atender às crianças. Depois, as atividades foram passadas para o instituto, que ainda não tem uma sede própria. Hoje, todo o atendimento é feito na Associação de Moradores do Bairro Comasa.

– Ter o nosso próprio espaço é um sonho que ainda iremos realizar – ressalta.

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Por mês, são atendidas cerca de 250 crianças da região do Comasa. Muitas estão no projeto desde o começo, como Mirian Silva, de 12 anos. Ela participa desde os três anos de idade. Hoje, já é uma das monitoras.

– Eu fico observando os demais, cuidando durante as atividades. É muito bom porque está me ajudando no meu crescimento, na maneira de tratar as pessoas – destaca.

Jessé Plácito, de 12 anos, participa das atividades na instituição há mais de dez anos.

– Eu gosto muito de jogar futebol. E aqui também é bom porque posso fazer muitas amizades. Não penso em sair do projeto tão cedo – ressalta.

Confira vídeo com a coordenadora do Instituto Moriá

Crianças serão beneficiadas com Árvore do Bem

As crianças da Associação Instituto Moriá também serão beneficiadas com a campanha Árvore do Bem, da NSC TV. A notícia animou a todos no instituto. Entre eles, João Gustavo Oliveira Alves, de 13 anos. O estudante revela que havia pedido para os pais uma chuteira de presente de Natal.

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– Mas eles já falaram que o dinheiro estava curto e não sabiam se poderiam dar – comenta.

A dona de casa Elizabete Alves, mãe de João Gustavo, afirmou que a situação financeira da família está difícil, já que no momento apenas o marido dela é quem está trabalhando.

– Além disso, tenho outros dois filhos. Então, são presentes para três crianças, e nesse período, com as outras contas, é complicado – explica.

Josiane da Silva também tem três filhos que participam do projeto, além dos sobrinhos. Ela sempre trabalhou como auxiliar de serviços gerais, mas há dois anos não consegue emprego. Apenas o marido sustenta a casa.

– Eu tinha falado para as crianças que neste ano a gente poderia dar apenas uma lembrancinha para cada um no Natal, mas depois que soube que as crianças iriam receber os presentes da comunidade, fiquei muito feliz. O povo de Joinville e mesmo muito solidário – afirma.  

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