Proporcionar mais alegria e desenvolvimento para quem tem síndrome de down por meio do esporte. Essa ideia surgiu há cerca de um ano e meio pelo professor de judô Vitor Bindemann. Na escolinha que ensina a modalidade esportiva, no bairro Bom Retiro, ele pensou em inicialmente abrir uma turma só de crianças e adolescentes que tinham a síndrome. “O problema é que fazendo uma turma só com eles, nós estaríamos perdendo a parte da inclusão dentro da sociedade. Então nós fizemos turmas mistas e o estamos tendo um ótimo resultado”, afirma.

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As aulas são de graça e acontecem duas vezes por semana. A Sara Rubia Pollnow, de 19 anos, ficou encantada com a modalidade esportiva, depois de assistir a uma aula do sobrinho Daniel Stolfi, de 10 anos. Agora os dois praticam a atividade juntos. “É muito legal”, ressalta Sara. Segundo Daniel, os dois chegam a praticar alguns golpes quando não estão na aula. “É uma sensação bem legal. Ela cuida de mim e eu também cuido dela. A gente acaba se divertindo bastante”, conta o menino.

Sara se interessou pelo esporte, depois de assistir uma aula de judô do sobrinho Daniel
Sara se interessou pelo esporte, depois de assistir uma aula de judô do sobrinho Daniel (Foto: Hilton Maurente)

A dona de casa, Rose da Silva é mãe do Richard, de 5 anos. Ele participar das aulas há cerca de seis meses. A Rose sempre acompanha o filho e já percebeu a diferença que o esporte e a interação com as outras crianças vem proporcionando ao Richard. “É emocionante ver como ele tem aprendido no tatame. Percebo que ele faz tudo certo do mesmo jeitinho como as outras crianças fazem. Eu fico muito orgulhosa”, destaca a dona de casa.

A atividade também está revelando tantos, como o Gabriel Padilha, de apenas 6 anos. “Eu faço questão de leva-los nas competições e a minha maior emoção é quando ele vem todo feliz mostrar a medalha que conquistou”, comenta a mãe, Joana Padilha.

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