Para comemorar o aniversário de 21 anos do Instituto Guga Kuerten, o Prêmio IGK – A Grande Jogada Social acontece neste mês de agosto em um formato diferente do habitual, mais intimista e sem o tradicional evento social. Durante a pandemia, muitas histórias tocaram o coração da equipe do IGK, e através de uma comissão julgadora, alguns personagens foram escolhidos para receber a homenagem. A partir do dia 17 de agosto, dia do aniversário do instituto, os vencedores serão apresentados nas redes sociais do IGK.
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Conversamos com a D. Alice Kuerten, presidente do Instituto Guga Kuerten sobre este momento do prêmio. Sempre simpática e com uma ótima energia, a matriarca dos Kuerten respondeu cinco perguntas.
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Leo Coelho: Como nasceu a ideia do Prêmio IGK?
D. Alice Kuerten: O Prêmio IGK nasceu da vontade de mostrar nosso trabalho para a comunidade, prestar contas de tudo o que estávamos fazendo e, como sempre tivemos muita mídia em torno do prêmio, era uma oportunidade de dar visibilidade a outros projetos que se dedicavam a importantes ações sociais.
Leo Coelho: Em virtude da pandemia, em 2020 não houve o Prêmio IGK. Historicamente, o IGK sempre realizou grandes eventos, inclusive com a participação de artistas nacionais. Como será a cerimônia de premiação deste ano?
D. Alice Kuerten: Este ano também não teremos uma cerimônia. Nós elegemos 5 histórias que nos chamaram a atenção durante a Pandemia e os personagens dessas histórias serão recebidos aqui no IGK. Virão passar o dia com a gente, conhecer o Instituto, o acervo do Guga e também receber o prêmio.
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Leo Coelho: A pandemia tocou o coração das pessoas. Esse sentimento de união e solidariedade também chegou no IGK? As pessoas ficaram mais solidárias?
D. Alice Kuerten: O IGK sempre teve a oportunidade de despertar esse sentimento de solidariedade e união nas pessoas através do nosso trabalho. Durante a pandemia unimos forças para fazer grandes doações, e ainda estamos fazendo. Entre abril de 2020 a maio 2021, entregamos uma cesta básica por semana para em torno de 200 famílias. Agora seguimos entregando uma cesta básica por mês. No final de 2020 conseguimos captar os recursos com nossos parceiros para manter os projetos, mesmo adaptados, seguindo os protocolos de segurança. E aos pouquinhos vamos conseguindo retomar com todas as nossas atividades.
Leo Coelho: De todos os personagens deste ano, qual chama mais a atenção da Senhora?
D. Alice Kuerten: Durante o auge da pandemia, com certeza alguém conheceu, através de matérias nos jornais ou redes sociais, ao menos uma das histórias que escolhemos homenagear. São pessoas com histórias de luta, de busca pelo seu ideal e que através de sua atitude transformou a vida de alguém ou de uma comunidade. É difícil para mim escolher uma só.
Leo Coelho: Falando um pouquinho da família Kuerten. A senhora sempre foi uma matriarca muito presente. Como vocês têm vivido nesta pandemia? Filhos e netos estão distantes da Dona Alice ou a vida já retornou ao normal por aí?
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D. Alice Kuerten: Na verdade eu fiquei afastada das atividades só por 10 dias no ano passado, no mês de março. Em abril eu já comecei a me envolver em vários trabalhos, pois eu tenho outras atividades além do IGK. Assumi, no final de 2020, a presidência da Federação Estadual das Apaes e trabalho direto com eles. Quanto aos netos, no primeiro mês ficamos afastados, mas depois eu ia sim visitá-los. Não tivemos muita perda no relacionamento familiar.