Em novembro de 2020, em pleno auge da pandemia, Porã Bernardes aceitou o desafio de sair do Rio Grande do Sul, seu habitat natural, e vir para Santa Catarina coordenar as rádios da NSC Comunicação. Aproveitamos o primeiro ano deste gestor/artista, ou seria artista/gestor(?), para uma conversa rápida sobre Santa Catarina, comportamento, comunicação e, claro, rádio.

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Leo Coelho: Toda mudança resulta em prós e contras. Conte-nos três pontos positivos em vir para Santa Catarina.

Porã: Estar próximo ao mar, poder surfar ao menos uma vez por semana, estar junto com meu amor, a Ana, que é manezinha.

LC: O grande público sempre conheceu o Porã artista, já que você é um dos personagens mais famosos do Pretinho Básico da Atlântida. Como está sendo esta rotina de se dividir entre artista e gestor?

Porã: O Lado artista alivia a pressão da gestão.

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O Pretinho Básico acaba sendo uma válvula de escape. Esse lado mais artístico ajuda também a ser criativo no dia a dia da gestão.

LC: Como gestor das rádios, você tem o desafio de comandar várias emissoras, com públicos e dinâmicas diferentes. Sem falar que Santa Catarina é um estado plural, com regiões e linguagens específicas. A programação das emissoras é a alma desta união?

Porã: É bem desafiador. Estamos tentando estar cada vez mais conectados com a realidade de cada cidade e seu público específico.

Na Rede Atlântida SC, aumentamos significativamente a relevância local.

Na CBN trouxemos mudanças na programação que rejuvenesceram o produto. Na Itapema fizemos ajustes na programação musical que fez a rádio ter importante aumento de audiência.

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LC: Desde que você chegou algumas mudanças aconteceram. Muitos novos produtos foram criados. Qual o maior desafio de repaginar produtos tão consagrados da comunicação catarinense?

Porã: O desafio maior é entender o ouvinte e o mercado. Eles são os nossos “clientes”. Ter a capacidade de oferecer produtos, criar programas, ações e situações que possam aumentar o impacto positivo na vida das pessoas e nos resultados de nossos parceiros comerciais.

Pra 2022 precisamos acelerar a transformação digital, rejuvenescer ainda mais as marcas e criar sempre buscando possibilidades de inovação. Lembrando que inovação é o novo que dá certo. Ou um novo produto, ou um novo processo.

LC: O rádio é um dos veículos mais dinâmico e instantâneo que existe. Quais são os segredos desta longevidade dentro do universo da comunicação?

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Porã: A fácil adaptação aos novos cenários e contextos. O Rádio ganhou muito com a internet. Imagens, lives, redes sociais, textos, vídeos. Se expandiu e se apropriou de uma lógica da internet que sempre foi do próprio radio: a instantaneidade!

LC: A vida é feita de grandes desafios e na comunicação não é diferente. Qual o maior desafio para 2022 dentro deste universo das rádios?

Porã: Acho que te respondi na pergunta acima. Entender o usuário, nosso “cliente final”. E além disso, rejuvenescer o produto, acelerar transformação digital e buscar Inovação. Sendo assim, nossas emissoras estarão cada vez mais conectadas com a rotina de quem nos ouve, gerando impacto positivo na sociedade catarinense.

Além disso, trazer as discussões importantes e pertinentes ao estado em um ano eleitoral, bastante tenso e servir como instrumento de construção de uma sociedade e de um país melhor.

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Pra 2022 precisamos acelerar a transformação digital, rejuvenescer ainda mais as marcas e criar sempre buscando possibilidades de inovação.
Em 2022 precisamos acelerar a transformação digital, rejuvenescer ainda mais as marcas e criar sempre buscando possibilidades de inovação. (Foto: Tiago Guizoni/nsc total)

LC: Neste seu primeiro ano em Santa Catarina você precisou conviver com as limitações impostas pela pandemia. O lado bom é que a partir de agora muitas coisas devem acontecer. Pode nos adiantar alguma novidade que os ouvintes das rádios da NSC irão encontrar em breve?

Porã: O que mais afetou o negócio rádios foi não poder estar na rua, fazer eventos, estar próximo de nossa audiência, propondo coisas bacanas pra ouvintes e parceiros comerciais. 2022 vai ser o ano da volta do abraço. Nossas rádios vão estar na rua. Vai ser um ano focado na volta da experiência.

A experiência positiva que está sempre conectada as vertentes do lazer, sejam elas Intelectuais, artísticas, esportivas, manuais, de turismo e de celebração. Todas as nossas marcas se conectam a essas vertentes. E vamos buscar proporcionar o máximo de experiência positiva pra que entrar em contato com nossas rádios, pode ser on air, on line ou presencial!

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