O clássico pode ser popular. Talvez seja este o maior legado que a Camerata Florianópolis vai deixar para as próximas gerações. Sob o comando do maestro Jefferson Della Roca, a orquestra democratiza a música clássica, fez uma fusão com música popular e conquista público de todas as idades. O gênio argentino Astor Piazzolla, que revolucionou o tango, fez a mesma coisa em âmbito internacional.
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Por isso, é mais do que justa a homenagem inédita que a Camerata fará a Piazzolla no Teatro do CIC no dia 15 de outubro, às 20h. “Piazzolla”, diz Della Roca, “sempre nos inspirou, não só pela beleza infinita de suas obras, mas porque conseguiu juntar o clássico e o popular e estimulou os jovens a seguir o caminho da arte.”
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Com o bandaneón nas mãos, o argentino deixou três mil composições, cerca de 500 gravadas, e um legado que influenciou artistas de todo o mundo. Ele completaria 100 anos em 2021. Hoje, Piazzolla é uma unanimidade, mas nem sempre foi assim, muito pelo contrário. No começo da carreira, quando subverteu o ritmo, o timbre e harmonia do tango, foi massacrado por músicos mais velhos e pelos críticos tradicionais na Argentina. Ao mesmo, era idolatrado pelo público.
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Devido à pandemia e seguindo todos os protocolos de saúde, o CIC disponibilizará um número reduzido de ingressos – eles poderão ser comprados pelo site da blueticket. Para participar do evento, é necessário usar máscara PFF2 ou N95, manter distanciamento, utilizar álcool para higienizar as mãos e será proibido comer ou beber nas dependências do CIC.
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Para entrar, a pessoa precisa estar com pelo menos 14 dias de esquema vacinal completo, ou seja, deve ter tomado as duas doses ou dose única das vacinas contra a Covid. Se preferir, pode apresentar laudo, com resultado negativo, de exame PCR (realizado no máximo nas 72 horas anteriores ao show) ou Antígeno (realizado no máximo 48 horas antes).