Faleceu na quarta-feira, dia 12, Cesar do Canto Machado. O escritor deixa obras importantes no resgate histórico de Santa Catarina, incluindo a enchente de 1974 na cidade de Tubarão. Cesar nasceu em Araranguá e era membro da Academia Desterrense de Letras, de Florianópolis, ocupando a Cadeira 28, tendo como patrono Virgílio Várzea. Segundo a família, Césinha como era carinhosamente chamado, foi vítima de um AVC. Atualmente o escritor residia em Florianópolis, onde foi cremado.

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O companheiro Mário Motta fez questão de contar uma passagem com o grande escritor catarinense: “Foi no dia 11 de setembro de 2001. O local: estúdios da Rádio CBN Diário no Morro da Cruz em Florianópolis. Eu entrevistava Cesar do Canto Machado ao vivo sobre seu novo livro – Biografias de Catarinenses notáveis (Editora Insular). De repente no monitor do estúdio, imagens da CNN mostrando em tempo real uma das torres do World Trade Center pegando fogo em Nova York. Pedi licença ao Cesar e passamos (os dois) a acompanhar e a comentar o que estaria acontecendo. Ouvi o locutor falar no choque de uma “small plane”. Tomamos por um acidente, e sem saber – narramos o choque da outra aeronave com a segunda torre. Eu pensei tratar-se de replay, mas não… Era a complementação do inacreditável episódio que se abateu sobre os americanos e de alguma forma todo o mundo. Permanecemos, eu e Cesar do Canto Machado, comentando o ocorrido e ele foi muito importante naquele episódio dando consistência aos fatos e tornando-se inesquecível para mim.

Sempre que nos encontrávamos, a primeira parte da conversa era relembrarmos aquele episódio. Depois, normalmente o tema era – novos livros que ele estava escrevendo, novos planos que fervilhavam naquela cabeça brilhante que ora nos deixa… Mais um amigo que se vai. Meu imenso pesar aos familiares e amigos.” – Mário Motta!

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