Após dois anos fora do circuito, devido à pandemia, o Winter Play, que já foi eleito 5 vezes como a “Melhor Festa do Brasil” está de volta. O festival, que está na sua 16ª edição, acontecerá entre os dias 15 e 19 de junho, em Floripa. O evento – que combina entretenimento, gastronomia, lifestyle e turismo e é reconhecido como uma das principais festas premium do Brasil. Entre tantas atrações de peso do evento, a maior dela se chama: Alok. A coluna teve o prazer de conversar com o Dj que revolucionou a cena eletrônica no Brasil. Aprecie o papo – sem moderação – com o artista.
Continua depois da publicidade
Receba notícias de Santa Catarina pelo WhatsApp
Leo Coelho: A pandemia foi longa e o resultado foi a mudança de muitas coisas. Quando você retornou aos palcos… percebeu que o público sentia falta da vibração de um show?
Alok: Certamente! Ainda que existam as lives, elas não dão conta do contato humano, da troca de energia e experiência que apenas os shows presenciais conseguem proporcionar. Essa retomada, de forma segura, é um voto de esperança na vida e na ciência. O setor do entretenimento representa uma parcela importante na economia do nosso país que gera empregos, movimenta o turismo, então, existe esse aspecto também, além da diversão.
Como eu não canto, a minha interação com o público se torna fundamental. Preciso saber como me comunicar com eles durante o show e perceber a temperatura da “pista”. Por isso as apresentações e o set list são definidos a fim de manter a energia do público sempre em alta.
Continua depois da publicidade

LC: Você já esteve algumas vezes em Santa Catarina, geralmente no verão. É comum as pessoas escolherem Floripa para se divertir durante o calor. Entretanto, o Winter Play acontece durante o inverno. Tem algum segredo pra tocar no frio e esquentar a pista de dança?
Alok: Santa Catarina é um estado lindo no verão e no inverno. Além disso, alguns dos melhores clubes de música eletrônica do mundo estão aqui.
Para manter a temperatura da pista em chamas, é necessário saber quem é o seu público, o local onde está tocando e inovar. Eu tenho sede por novidade seja musical, seja tecnológica e busco trazer isso às minhas apresentações. Eu costumo dizer que os meus shows não são apenas para ouvir e dançar, mas para serem experienciados. Quero despertar todos os sentidos do público, uma explosão sinestésica.
LC: Além de artista, o Alok também é empresário, comandando uma gravadora. Santa Catarina é um dos estados que mais consome e produz entretenimento no Brasil. Você conhece os artistas catarinenses, em especial os Djs?
Continua depois da publicidade
Alok: Santa Catarina é referência na cena eletrônica brasileira, é ponto obrigatório para os produtores de música. Eu percebo que aqui existe uma cultura de música eletrônica, as pessoas sabem o que rola no mundo inteiro, até porque os principais DJs do mundo já tocaram aqui. Então, me parece natural que muitos talentos nasçam em Santa Catarina por existir esse acolhimento dos próprios clubes que incentiva e difunde a música eletrônica.
LC: Você é sempre apaixonado, casado com uma mulher linda. O público sempre tem a curiosidade de saber se a sua esposa, a médica Romana, vai te acompanhar nas apresentações. Tem chance dela aparecer em Floripa, junto com você, no Winter Play 2022?
Alok: Ela me acompanha em alguns shows. É uma forma de passarmos mais tempo juntos, mas com os filhos ainda pequenos isso dificulta um pouco.
Leia também:
Evento de moda compõe a programação do Winter Play em Floripa
Catarinense estrela do The Voice, Ammora Alves, está indo morar em São Paulo
Cantora de Floripa é convidada para acompanhar Dionne Warwick em turnê na Europa
Mr. Pi, Leo Coelho e Tete Trevisol estreiam novos programas na Rádio Atlântida
Camerata Florianópolis apresenta a ópera: La Traviata no CIC, em Floripa
Barco feito em SC e avaliado em R$ 35 milhões estará no Salão Náutico de Itajaí
Fotos exclusivas revelam primeiro clube flutuante de Santa Catarina