A saída do Elano fez o clima melhorar, mas o Figueirense precisa de muita união e dinheiro para sair dessa fase ruim. Sem vitórias em campo e com graves problemas financeiros, a crise alvinegra aumenta a cada dia. Quem achou que 2019, com o trágico e lamentável WO, era o pior momento da história do Figueira, é porque não visuavilizou o risco de ver o Clube na Série C bem no ano do seu centário.
Continua depois da publicidade
Sua estrutura atual é de quase 100 funcionários – sem incluir os jogadores profissionais e nem de base – com uma folha de cerca de R$ 650 mil durante esse período de Covid19, já que os salários foram reduzidos em 25% em virtude da pandemia. Desse valor, aproximadamente R$ 480 mil são para pagar os jogadores. Ainda sobre salários, o clube está com suas obrigações praticamente em dia com seus colaboradores. Porém, a folha de jogadores está com um pequeno atraso de – aproximadamente – um mês e meio, além de alguns direitos de imagem. Ruim, claro, mas nada desesperador se tratando do mundo do futebol.
Com toda essa estrutura, o clube se torna praticamente inviável na terceira divisão do campeonato brasileiro. Por isso, é hora de criar uma estratégia motivacional para tirar o Figueira desta situação. Além de salários, o que sempre funcionou bem dentro do futebol são as premiações. Para não haver o rebaixamento, diretoria, jogadores, empresários alvinegros e torcida precisam se unir. A hora é de juntar forças para arrumar dinheiro.
Com a saída de Elano, o primeiro passo para a mudança de astral já foi dado. O técnico não se encaixou no elenco e o clima entre os jogadores já melhorou depois da alteração. Porém, nenhum grande time chega no fim da competição sem caixa. E para arrecadar uma boa quantia e salvar o time do rebaixamento, somente a união de quem ama o Figueirense Futebol Clube, deixando de lado vaidades, desafetos e esquecendo – pelo menos por um momento – as disputas do passado.
Continua depois da publicidade