Por Gabriele Duarte

Apesar de vistosa e colorida nas tonalidades rosa, roxa, amarela ou branca, a pitaya ainda é uma fruta pouco conhecida dos catarinenses. 

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O cultivo da dragon fruit, como a espécie é conhecida no oriente devido à aparência exótica, teve início em Santa Catarina há somente sete anos. O solo fértil para o fruto de casca grossa e polpa mole que nasce em um tipo de cacto está localizado principalmente em Turvo, onde os irmãos Feltrin iniciaram a lida com a “prima” do kiwi em uma fazenda às margens da BR-285, que atualmente se chama Recanto da Pitaya. Será nesta mesma localidade que, dentro de um mês, haverá a primeira edição da Festa Nacional da Pitaya Orgânica. 

O festejo está programado para acontecer entre 18 e 20 de maio para promover e incentivar a cultura, a comercialização e o consumo de pitaya produzida sob os parâmetros orgânicos. Fazem parte da programação um curso intensivo de cultivo, um seminário com palestras e exposição de produtos derivados da fruta, produtos orgânicos, mudas e gastronomia.

Por ser uma planta rústica com floração estimulada por temperaturas elevadas e clima seco, a pitaya se adaptou ao Sul catarinense, onde já existem pelo menos sete hectares com a cultura que trouxe diversificação e sustentabilidade à agricultura familiar do Estado. 

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O consumo da fruta, que é rica em fibras, minerais, vitamina A e antioxidantes, é recomendado para regular a digestão, melhorar a imunidade e o sistema cardiovascular, além de estabilizar o diabetes, já que transforma a glicose em energia.

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