*Por Renan Medeiros, interino

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina negou o recurso do Ministério Público para decretar a prisão preventiva do delegado de Polícia Civil Jorge Giraldi. A autoridade policial é acusada pela 4ª Promotoria de Justiça de Araranguá de ter matado a ex-companheira Ivonete Mezari Genuíno, que tinha 25 anos quando o crime foi cometido.

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O corpo de Ivonete foi encontrado na manhã do dia 23 de fevereiro de 2012, dentro do Corsa de propriedade da vítima, que estava numa plantação entre Araranguá e Balneário Arroio do Silva. A filha de Ivonete e Giraldi, então com pouco mais de um ano, estava no banco de trás do automóvel.

O próprio delegado havia participado do início das investigações. Depois, o Ministério Público assumiu os trabalhos e denunciou Giraldi e dois agentes da Polícia Civil.

O pedido de prisão preventiva de Giraldi e de outros dois policiais civis acusados de participação no crime já havia sido negado pelo juiz Guilherme Matei Bossoi, da 1ª Vara Criminal de Araranguá.

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Na avaliação do magistrado, a liberdade dos acusados não impõe risco à sociedade ou às testemunhas do processo, uma vez que não houve nenhum histórico de ameaças ou violência por parte do delegado e outros réus desde então.

Esse é o mesmo entendimento da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, que manteve, por unanimidade, a decisão do juiz. O acórdão foi publicado nessa quarta-feira.

Todos os acusados negam a autoria do crime e se defendem no processo, que tramita na 1ª Vara Criminal de Araranguá. Ainda não há sentença e os réus não estão afastados das funções públicas.