Por Renan Medeiros, interino*

Os trabalhadores do Hospital Dom Joaquim, de Sombrio, estão em greve desde quinta-feira, e o sindicato que os representa, o Sindisaúde, vai pedir na Justiça o despejo do Instituto de Saúde e Educação Vida (ISEV), atual proprietário da unidade hospitalar.

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O motivo da insatisfação é o atraso nas remunerações dos cerca de 30 funcionários. Eles ainda não receberam os salários de março e abril. Além disso, o FGTS não está sendo recolhido e os passivos trabalhistas assumidos no fim de 2014, quando o ISEV arrematou o hospital num leilão, não estão sendo pagos.

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— O Sindisaúde vai pedir uma intervenção judicial provavelmente nesta semana, pedindo o despejo do ISEV por não estar cumprindo os passivos trabalhistas — declarou o tesoureiro do Sindisaúde, Cleber Cândido.

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O hospital atende aproximadamente 2 mil pacientes por mês, principalmente dos municípios de Sombrio, Santa Rosa do Sul e Balneário Gaivota.

O ISEV reconhece que há atrasos nos pagamentos aos funcionários e garantiu que está trabalhando para resolver o problema, mas não estabeleceu prazo para que a situação se normalize. Em nota, o instituto também frisou que os atendimentos de urgência e emergência estão sendo prestados à população.

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