A Penitenciária Feminina de Criciúma está sem água desde a semana passada. Após o último conserto na adutora do Rio São Bento, dia 4 de dezembro, o abastecimento não foi normalizado. Desde o início da manhã, técnicos da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) trabalham no local para tentar descobrir a causa do problema. A Penitenciária Sul, que fica ao lado, está com o abastecimento normalizado.
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Por enquanto, a Penitenciária Feminina tem sido atendida com caminhão-pipa. O superintendente regional Sul da Casan, Vilmar Bonetti, explica que as unidades prisionais ficam na ponta da rede, e por isso a água demora mais achegar nesse locais quando ocorre desabastecimento. Como a adutora rompeu duas vezes nos últimos 15 dias, todo o trabalho de fechamento, conserto e retomada da pressão na rede leva alguns dias para normalizar.
— Os dos locais estão a cerca de 100 metros de distância, então a equipe está no local para avaliar. Pode ser um problema na instalação na feminina, a água não está chegando ao reservatório. Trocamos as bombas e continuamos na busca — explica Bonetti.
Nesta terça-feira, dia de visita, familiares das presas reclamaram do problema. Na sala de espera que fica do lado de fora da penitenciária, bebedouro, torneiras e vaso sanitário estavam sem água. O reservatório no Morro Albino, que abastece a região das penitenciárias, está em funcionamento normal.
A diretora da penitenciária Maira Aguiar Montegutti confirmou o problema e disse que a Casan tem fornecido abastecimento com os caminhões. Enquanto a água não volta, funcionários e detentas fazem trabalho de racionamento. A adutora da Barragem do Rio São Bento abastece quase mil quilômetros de rede em seis municípios: Criciúma, Içara, Nova Veneza, Siderópolis, Maracajá e Forquilhinha.
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