Os ex-funcionários da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), que trabalhavam no Hospital Regional de Araranguá (HRA), continuam sem resposta sobre suas rescisões. Uma nova audiência foi realizada entre as partes, mas sem acordo. O juiz substituto da Vara do Trabalho de Araranguá, Ricardo Jahn, solicitou que em cinco dias o Ministério Público do Trabalho se manifeste sobre o impasse, para depois tomar uma decisão.
De acordo com a defesa do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde), chega a
R$ 12 milhões o valor das verbas rescisórias referentes à saída da SPDM do Hospital de Araranguá. A ação do sindicato representa 313 trabalhadores, porém há processos individuais e de outros ex-funcionários nesse montante.
A expectativa do Sindisaúde é positiva, e o advogado Francisco Carlos Balthazar acredita que o juiz possa definir o bloqueio de contas para que os trabalhadores não fiquem sem receber.
A proposta da SPDM é parcelar os valores devidos em 30 vezes, porém os ex-funcionários falaram em 18 a até 24 parcelas, e por isso o acordo não avançou. A Secretaria de Estado de Saúde e o Sindicato dos Médicos (Simec)também participam da negociação. Os 56 médicos que atuavam no hospital ainda têm valores a receber da SPDM.
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