A pequena Orleans, de pouco mais de 22,3 mil habitantes, tem trabalhado para se consolidar como um destino turístico no Sul do Estado. Paredão esculpido em rocha, além de história e belezas naturais, são alguns dos atrativos para quem conhece o local. No ano passado, pelo menos 20 mil pessoas visitaram um dos principais pontos turísticos, o Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, primeiro do gênero na América Latina.
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Na estrutura, o acervo é exposto em um ambiente natural e ecológico, destacando o modo de vida dos colonizadores no início do século XX. Ele funciona há quase 40 anos, e fica em uma área de 20 mil metros quadrados com as construções de características tradicionais. Capela, engenho de farinha de mandioca, estrebaria, galpão de serviços domésticos, entre outras estruturas, chamam a atenção do visitante.
Outro ponto bastante visitado é o Paredão de Orleans, obra do artista autodidata José Fernandes, o Zé Diabo. Ele faleceu em agosto de 2017, mas deixou sua marca em quase 200 m² de pedra esculpida. Foram cerca de oito anos de trabalho para finalizar nove painéis com passagens bíblicas, dispostos em uma extensão de cerca de 60 metros e a pelo menos 10 metros de altura do chão. Segundo a prefeitura, mais de 40 mil pessoas visitam o local todos os anos.
A Administração Municipal tem investido em cultura e eventos para atrair turistas. O prefeito Jorge Koch defende que a cidade criou, ao longo da história, um patrimônio cultural invejável.
— Existe um movimento de intelectuais na escrita com academia de letras e lançamento anual de livros, corais que destacam o município no Estado, academias de dança, museus, monumentos e lugares que só existem aqui — defende.
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