São Ludgero, no Sul do Estado, tem uma marca importante a comemorar do Dia Mundial da Água. A cidade de 11 mil habitantes é a primeira de Santa Catarina — e do Brasil — a ter 100% do esgoto tratado nas áreas urbana e rural. Um projeto iniciado em 2005 pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), e ampliado nos anos seguintes pelos gestores municipais em parceria com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Samae), fizeram com que a cidade chegasse a esse índice.

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Na cidade, 3,2 mil ligações foram realizadas pelo Samae no perímetro urbano nos últimos anos, e outras 600 na zona rural, por meio do Sistema Individual de Tratamento. O esgoto chega até a fossa, passa por um filtro e o tratamento de purificação é finalizado no sistema chamado círculo de bananeiras. A média de recursos investidos pela prefeitura, levando em consideração peças, máquinas e profissionais, chega a R$ 1,8 mil por família.

Para chegar ao total de casas ligadas à rede de esgoto, o primeiro passo foi a regularização fundiária e a revisão nas redes, para detectar ligações clandestinas. Atualmente, todo o esgoto do perímetro urbano chega à estação de tratamento e passa por um processo natural de despoluição, através da utilização de bactérias aeróbias e anaeróbias.

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