Responsável pelo transporte do carvão mineral produzido no Sul do Estado até o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo, a Ferrovia Tereza Cristina (FTC) é uma das locomotivas da economia da região. Por esses trilhos também são levados contêineres até o Porto de Imbituba, onde a produção catarinense é distribuída para o mundo. Em 22 anos de história, a FTC já transportou mais de 61 milhões de toneladas.

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O maior volume transportado até aqui, de 60 milhões, foi de carvão mineral. Outro 1,4 milhão foi de cargas diversas, por meio de contêineres. O trabalho é feito por onze locomotivas, que percorrem a malha de 144 quilômetros de Criciúma à Imbituba. Também há ramais até Siderópolis, Forquilhinha, Urussanga e Tubarão, o que contribui para o desenvolvimento dos 14 municípios onde a ferrovia está inserida. Com resultados positivos, o transporte de carvão cresceu 4% e o de contêineres 26% em 2018, na comparação com o ano anterior.

Para os próximos anos, a diretoria da rodovia planeja ainda mais investimentos. Em 2018 foram mais R$ 4 milhões em tecnologia e recuperação de pontes. Com a operação realizada no ano passado, o equivalente a 166 mil viagens de carreta com carvão mineral, e 22,2 mil com contêineres, deixaram de transitar pelas rodovias do Estado.