Por Renan Medeiros, interino*

Sem insumos para manter a produção, as fábricas do setor cerâmico do Sul de Santa Catarina já começaram a desligar os fornos. Com a paralisação nacional do transporte de cargas no oitavo dia, faltam argilas, matéria-prima para esmaltes e embalagens.

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— As empresas estão sofrendo as consequências das paralisações. Todos têm fornos desligados e estão desligando à medida em que faltam insumos — relata o presidente do Sindicato das Indústrias de Cerâmica do Sul de SC (Sindiceram), Paulo Benetton.

Prejuízos "severos"

Segundo ele, ainda não há estimativa dos prejuízos, mas é certo que "serão severos". Maio costuma ser um dos meses de maior produção na indústria cerâmica, embora não haja muita sazonalidade.

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Com as linhas paradas, os funcionários estão fazendo manutenções ou compensando horas extras.

O Sul de Santa Catarina concentra algumas das maiores empresas do setor no país. Juntas, as 11 cerâmicas associadas ao Sindiceram têm capacidade para produzir mais de 10 milhões de metros quadrados de revestimentos por mês e empregam 5.669 funcionários, segundo os dados mais recentes do sindicato.

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