Por Renan Medeiros, interino*
Na noite dessa terça-feira (29), os comitês de gerenciamento de crise das regiões de Criciúma e Araranguá chegaram a um acordo com os manifestantes para a liberação dos caminhões que transportam combustíveis, materiais para hospitais, ração e carga viva. Mas os veículos continuam retidos em bloqueios.
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Sem avanços, não há previsão para a chegada de combustível e outros itens para a população nos 27 municípios que compõem as regiões de Criciúma e Araranguá, no Extremo Sul.
Segundo os proprietários dos postos de combustíveis, a situação na região é mais complicada por causa da logística.
— Os caminhões tanques são abastecidos Canoas (RS) e Itajaí, cidades que estão a quase 300 quilômetros de Criciúma. Além disso, a maioria deles estão vazios. Eles precisam ir buscar a gasolina e retornar — explicou um empresário do ramo.
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Os comitês se reuniram novamente na manhã desta quarta-feira para discutir a situação, mas ainda não divulgaram quais serão as próximas ações.
Em Florianópolis, já há postos de combustíveis atendendo a população, assim como em Chapecó.
A paralisação dos caminhoneiros está no 10° dia.
