Janeiro encerra como o mais violento dos últimos dez anos em Criciúma, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública. Foram registrados sete homicídios na maior cidade do Sul do Estado, número muito maior do que o ocorrido no mesmo período de anos anteriores. Apesar do salto, as autoridades policiais não fazem ligação entre os crimes, que foram de naturezas diversas.

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Em 2010 foi registrada uma morte em janeiro, no ano seguinte quatro e em 2012 foram cinco homicídios. No ano seguinte, redução para dois, mas o número voltou a subir em 2014, com cinco mortes. Janeiro de 2015 fechou com três homicídios, 2016 com quatro, 2017 com três e no ano passado, dois assassinatos.

O delegado Yuri Miqueluzzi, da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Criciúma, disse que ainda é muito cedo para avaliar se Criciúma passa por uma onda de violência. Todos os casos estão sob investigação mas como correm em sigilo, e por isso não é possível informar sobre o avanço dos procedimentos e se houve prisões.