O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, voltou atrás e revogou o Decreto 1599/17, que alterou critérios do IPTU. O texto mudava regras de classificação do padrão de construção das edificações mesmo depois de a Câmara de Vereadores aprovar lei reajustando o imposto. Ou seja, centenas de casas e apartamentos foram reclassificados, o que gerou aumentos superiores a 100% em diversas residências. A população reclamou e chegou a atribuir o aumento à lei aprovada pela Câmara, o que fez o Legislativo se manifestar. Os 17 vereadores assinaram um documento solicitando que o prefeito revogasse o decreto, já que o reajuste aprovado por eles foi de 6,52%, equivalente à correção monetária.
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Por meio de nota a prefeitura informou que o prefeito tomou a decisão “de acordo com o princípio da razoabilidade, sem o compromisso com o erro”. A orientação é que, por enquanto, os moradores não paguem os carnês, até que os valores sejam revistos. Quem já pagou, e se for constatado o valor indevido, será ressarcido.
A Associação Empresarial de Criciúma (Acic), na primeira reunião do ano sob o comando do novo presidente, Moacir Dagostin, também se manifestou contrária ao aumento do imposto por decreto. A entidade apoiou o posicionamento do Legislativo em pedir a revogação do documento.
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