O Aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinha, vai continuar sob a administração da RDL Aeroportos. A empresa venceu a licitação lançada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura no final do ano passado, e a gestão do local custará ao Governo do Estado R$ 848,1 mil ao ano. A empresa começou a administrar o local em julho de 2017, e desde então tem conquistado números positivos: até dezembro do ano passado, o volume de operações cresceu 536%.

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Para manter o terminal em funcionamento, o custo mensal é de R$ 70,6 mil. Porém, o aluguel dos hangares para aviões rende ao aeroporto R$ 45 mil mensais, incluindo as tarifas cobradas para pousos e decolagens. Dessa maneira, o Estado terá que desembolsar somente a diferença de valores, em torno de R$ 25,6 mil, segundo o diretor comercial da RDL Aeroportos, André Costanzo. A ideia é tornar o local, em pouco tempo, autossustentável.

O terminal não opera voos comerciais desde o final de 2016, mas encontrou na aviação geral uma alternativa para manter a estrutura em funcionamento. Conforme Costanzo, o próximo passo é buscar empresas interessadas em oferecer cursos na área de aviação, como piloto e comissário de voo. Um aeroclube, oficina mecânica de aeronaves e aulas de paraquedismo também estão nos planos.

— Com isso conseguimos trazer uma nova perspectiva profissional para a região. Hoje no entorno do aeroporto, em um raio de 20 a 30 quilômetros, é extremamente rural, e assim a gente consegue mostrar um novo horizonte para adultos e também crianças, que até então desconheciam o mundo aviação — complementa.

Desde o ano passado, o terminal tem buscado atividades para se aproximar da comunidade. Recepção de escolas, espaço para alunos universidade testarem protótipos, entre outras ações, reforçam a importância do local, defende Costanzo. A pista também recebe serviço aeromédico, de transporte de órgãos, aviões executivos e aeronaves militares.

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