Você tem ideia do quanto é triste a rejeição? Do quanto dói, te deixa pra baixo e sem muitas perspectivas? Pois é nesse estado, como rejeitados, que vivem hoje pelo menos 890 crianças e adolescentes entre oito e 18 anos, aqui em Santa Catarina. Todas moram em abrigos e não têm qualquer expectativa de adoção, já que a maioria dos pretendentes ainda procura um bebê, branco e saudável.

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Pra tentar mudar esse quadro, e aproximar essa turminha das famílias que buscam pela adoção, nosso Estado dá um passo importante nesta semana: amanhã, dia 12 de julho, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina lança oficialmente o sistema Busca Ativa, uma ferramenta que pretende ampliar o acesso a informações de crianças e adolescentes que estão aptos a serem adotados, mas que pouca gente procura.

UMA PONTA À OUTRA…

O Busca Ativa é um modelo que nasceu no Rio de Janeiro e vem dando muito certo também em outros Estados brasileiros. Ele tem a ideia de apresentar essas crianças e adolescentes aos pretendentes – unindo uma ponta à outra. Pessoas cadastradas como candidatas para adotar receberão um convite e terão acesso a uma senha, com a qual poderão acessar fotos e vídeos das crianças num sistema. Caso queiram conhecê-las, basta contactarem a assistente social para intermediar essa aproximação.

“Queremos identificar famílias para as crianças e adolescentes acolhidos que se encontram em condições de serem adotados, sem que tenham interessados em sua adoção”, conta o juiz Rodrigo Tavares Martins, um dos coordenadores do Busca Ativa.

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