Recém coloquei esta foto nas minhas redes sociais @lainevalgas. Ela foi tirada dias atrás, numa Palestra que eu e o Educador Físico Affonso Kulevicz fizemos em Canelinha – e antes do Coronavírus chegar a Santa Catarina e das recomendações de evitarmos aglomerações. E aproveitei a oportunidade, nesta publicação, para enfatizar que sim: por algum tempo, e em nome da nossa saúde (e de quem nos cerca) precisaremos aprender a expressar nosso carinho e admiração de outras formas – é hora de florescermos outras formas de comunicação, que existem em nós, nunca antes exploradas.

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Nosso olhar, nosso sorriso, nossas feições acolhedoras, cumprirão bem seu papel, tenha certeza, se feitas com alma…como com alma estivemos nesta semana com essa gente querida de Canelinha – numa noite em que nos nutrimos de amor próprio (para então amarmos alguém), num fortalecimento emocional necessário para enfrentar dias mais desafiadores, como os que vivemos agora.

Depois da publicação, recebi inúmeras mensagens em sintonia com esse pensamento – mas também de algumas de pessoas contrariadas, com frases do tipo “vocês estão fazendo terrorismo”, “quanta paranoia”, “que gente chata”. E, de verdade, eu entendo e acolho esta opinião: não se fala mais em outra coisa, o mundo está com medo e estados “paranoicos” prontos pra se instalar, se a gente não se cuidar.  

Haja preparo emocional

É fundamental que se entenda: nós precisamos informar (é nossa missão) e o seu preparo emocional é quem vai dizer o que você fará com esta informação – se prevenir ou se afundar. O melhor remédio é o nosso bom senso, autocuidado, sem medo, mas com cautela e sabedoria.

O Coronavírus tem muito a nos ensinar: é um convite ao se olhar mais, se cuidar, ficar mais consigo, no seu lar (sua casa interior também)… e entender nossa responsabilidade com o outro: quanto melhor eu for comigo, melhor eu sou para quem me rodeia. E é curioso, por que a gente escolhe – ser vida ou ser morte.

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Eu já fiz a minha escolha – e respeito a sua. Que saiamos desta crise generalizada melhores do que entramos – e que logo possamos voltar a nos abraçar, beijar e acolher como fizemos neste lindo encontro aqui.