Nunca se falou tanto em feminicídio no Brasil. Só em Santa Catarina (leia matéria da Hora de hoje), no ano passado, foram 43 casos consumados e pelo menos 92 tentativas de assassinatos de mulheres – e 2019 já começou violento, neste sentido também. Centenas de ocorrências de ameaças, lesão corporal, injúria, difamação e dano são registradas todos os dias na delegacias.

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Na Justiça catarinense são quase 40 mil processos em andamento, envolvendo a violência doméstica contra a mulher. E, além das marcas físicas, as vítimas ficam com sequelas emocionais, o chamado transtorno pós-traumático, e precisariam contar com acompanhamento especializado: mas a maioria não tem como pagar por isso.

Pra quem está nesta situação, destaco um trabalho importante feito em Florianópolis, que faz atendimento gratuito: é o Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, que oferece espaço de acolhimento e atendimento social, psicológico e orientação jurídica individual ou em grupo. Ele é aberto a mulheres em situação de violência e seus familiares.

Para ter atendimento, basta procurar pessoalmente o Centro, que fica na Rua Delminda da Silveira, s/n, fundos da Promenor e ao lado da 6ª Delegacia de Polícia da Capital, no bairro Agronômica. Outra opção é ligar para os telefones (48) 3224-7373 e 3224-6605.

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