Essa é para pais que estão prestes a cortar o “cordão umbilical” e colocar o filho na escolinha: naturalmente o coração fica apertado, aparecem dúvidas, inseguranças e é importante saber como agir pra fazer deste um momento muito legal – para os dois lados. Por isso, dedico a Coluna de hoje para trazer algumas orientações da nossa leitora assídua, parceira e psicopedagoga Joyce de Cássia Aguiar Cardoso, especialista no assunto. “Seu filho sente tudo, percebe seus sentimentos. Policie-se e faça um esforço para transmitir segurança a ele. Explique, com carinho e calma, que ir para escola é muito legal, divertido, com muitos amigos e coisas novas para conhecer e aprender. Especial também que você relate como foi sua vivência escolar, como foi importante esse período na sua vida”, diz.

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Pra quem já vai começar

Se a entrada na escolinha é agora, bom aproveitar estes dias que antecedem o início para fazer uma adaptação de hábitos com ele. “Insira aos poucos seus novos horários, para não deixar para última hora e ficar todo mundo agitado. Se for estudar no período matutino, nas últimas semanas acorde ele no horário da escola, para se acostumar com a nova rotina. Se estudar no período vespertino, se organize no horário que ele vai acordar, que vai para o banho e principalmente no almoço, para não chegar atrasado. Importante, se você ainda não o fez, levar seu filho para conhecer a escola antecipadamente e fazê-lo se ambientar durante algum tempo, à vontade. Especial também deixá-lo participar da escolha dos materiais escolares, da sua mochila, lancheira – assim ele vai descobrindo e se motivando com as novidades. Na escola, atenção: a permanência dos pais em sala de aula deve ser respeitada de acordo com a instituição. Querer ficar demais pode dificultar a compreensão da separação e faz que as outras crianças também queiram que seus pais fiquem na escola. Se for extremamente necessário a sua presença, que seja bem dosada”, alerta.

Em quanto tempo?

Segundo Joyce, o tempo da adaptação varia muito: ”depende da escola – pode durar tanto cinco dias como um mês. O importante é que seja realizada com confiança e paciência sem comparações, cada criança tem o seu tempo. Nesse período ocorre o choro que na hora da separação é muito comum – o que não significa necessariamente que a criança não queira ficar na escola. Seja sempre carinhoso, escute suas angustias, ou as novidades, participe dessa semana sempre levando ou buscando seu filho. Tem casos de crianças que choram muito, mas evite leva-lo de volta, pois ele vai associar o choro ao retorno para casa e com certeza vai repetir varias vezes. Se seu filho tiver mais de 5 anos evite ficar muito tempo na escola deixe ele se enturmar, se socializar, descobrir o lugar. E importante: nunca saia escondido! Os pais ou responsáveis devem beijar a criança e sair naturalmente falando que vai retornar para buscar. Assim eles ficam seguros e compreendem que é somente esse período que ficam lá”, explica. Há casos também em que a criança não se adapta. “Sugiro conversar com ela, carinhosamente, e com a professora, além de acompanhar seu comportamento com outras crianças”, completa. Gratidão à Joyce por compartilhar e nos orientar! Para saber mais entre em contato com ela: (48) 98452-1598 ou @psicopedagoga–joyce no Instagram.

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