
Trago na coluna desta sexta-feira, um alerta muito importante – em especial a pacientes cardíacos! Mesmo em meio à pandemia de coronavírus, os cuidados com a saúde não podem parar.
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Ou seja, o isolamento social não pode interromper tratamentos, diagnósticos e muito menos atendimentos de emergência para outras doenças. Segundo a Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, houve uma redução de 70% nos atendimentos de infarto no país. Isso significa que as pessoas estão, muito provavelmente, com medo da pandemia do Covid-19 e mesmo infartando não estão buscando socorro médico.
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De acordo com o Cardiologista catarinense Fernando Graça Aranha, "Os cardíacos fazem parte do grupo de pessoas vulneráveis ao novo vírus e o descuido com a saúde pode agravar as dificuldades, além de prejudicar o controle adequado das doenças do coração". O médico lembra que a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que as doenças cardiovasculares foram responsáveis por 30% da mortalidade no mundo nas últimas décadas.
"Isso demonstra claramente que o acompanhamento e o monitoramento do médico é indispensável e ajuda a salvar vidas". De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia – Secção Santa Catarina, não é preciso ter medo: os hospitais, de forma geral, estão bem preparados para atender de maneira separada, com todos os cuidados, as pessoas com sintomas da Covid-19, o que pode tranquilizar os pacientes com cardiopatias.

Para mudar essa realidade, foi lançada a campanha "O infarto não respeita quarentena", para fazer com que as pessoas identifiquem o sinal de infarto e busquem imediatamente pelo atendimento médico, em caso de suspeita.
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Para se ter uma ideia mais de 140 mil pessoas morrem de infarto no Brasil todos os anos e, junto com o AVC, o infarto é a doença que mais mata em em todo mundo.
Está disponível o vídeo da ação "O infarto não respeita quarentena", da Campanha Coração Alerta. Para mais informações deixo disponível o site da campanha.