“Tomei esta atitude de procurar ajuda pela Coluna por amor ao meu esposo”. Assim começa o longo e-mail que nos foi enviado pela leitora Irene Deucher, de 62 anos, moradora do bairro Bela Vista, em Palhoça.

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“Meu marido, Dionizio Alencar Schaffer, de 58 anos, espera sentado, há quase um ano, por exames que são urgentes. Ele deu entrada no pedido no Posto de Saúde onde moramos, em março do ano passado – e até agora nada! Sempre que faço contato, eles dizem que Dionizio está na fila pelo Sisreg (fila de espera do SUS) e que ele precisa aguardar… Mas até quando? Meu esposo tem cardiopatia isquêmica grave, com 33% de função do coração e apenas 32% das funções do pulmão – já sofreu oito infartos, fez sete cirurgias de angioplastia e passou um bom tempo na UTI. 

Dionizio tem tido crises constantes, bolhas se abrem nos braços e pernas, sempre muito inchado. Se pudéssemos pagar por estes exames, assim o faríamos, mas vimemos com menos de um salário mínimo por mês e ainda pagamos aluguel”, conclui.

E a situação segue diretamente para a Secretaria de Saúde de Palhoça. Dignidade é o mínimo que um paciente precisa….

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